“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.
8 a 10 de novembro de 2022
Trabalho 16482
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Letras |
| Setor | Departamento de Letras |
| Bolsa | Outros |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | FUNARBE |
| Primeiro autor | Bárbara Silveira Baptista de Oliveira |
| Orientador | ANA LUISA BORBA GEDIEL |
| Título | A pedagogia freireana e os estudos decoloniais como uma proposta para a educação inclusiva |
| Resumo | A inclusão é um movimento educacional social e político que defende a participação de todos os indivíduos de forma ativa, consciente e responsável na sociedade, sendo aceitos e respeitados pelas suas diferenças. No contexto educacional, portanto, incluir é assegurar o direito, garantido por lei, de todos os alunos desenvolverem suas potencialidades e competências, exercendo sua cidadania por meio de uma educação de qualidade que preze e considere suas diferenças, necessidades, interesses e características. Assim, nos questionamos: como estruturar uma pedagogia que vá de encontro com os interesses da educação inclusiva? Como podemos organizar uma metodologia que abarque todos os estudantes e estimule-os? Quais teorias podemos utilizar para embasar a criação dessa educação? Quais teorias buscam empoderar os oprimidos para que consigam participar ativamente da sociedade? Pensando nessas questões, o presente trabalho objetiva propor uma discussão teórica sobre uma educação inclusiva que rompa com os métodos tradicionais de ensino e converse com os pressupostos da inclusão, valorizando corpos diferentes. Encontramos no conjunto da pedagogia de Paulo Freire e nos estudos decoloniais uma possibilidade, pois, a inclusão somente poderá ocorrer em sala de aula a partir de uma ruptura na estrutura organizacional tradicional em sala de aula, pausando a reprodução dos corpos normatizados, abarcando todas as pessoas, em uma perspectiva decolonial. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, buscamos elementos que atestem as práticas de uma educação inclusiva de qualidade com os estudos freireanos e decoloniais, dialogando essas teorias com o verdadeiro sentido de inclusão. Como resultados, trazemos a importância da criação de novas práticas, opostas à “concepção bancária de educação” e dos pensamento eurocêntricos presentes na normalização de corpos na educação inclusiva. Assim defendemos que os estudos decoloniais são estruturados a partir da diversidade, buscando de superação das mais distintas formas de opressão, que ocorre entre as classes e os grupos sociais nas relações sociais e econômicas, desde a estruturação dos pensamentos pensamento à organização da educação. Portanto, a educação inclusiva deve ir de encontro aos movimentos sociais e de resistência, tal como na pedagogia freireana, onde a política e a pedagogia são inseparáveis e o maior ato político é a prática educativa. Portanto, o acolhimento das outras vozes da sala de aula e os letramentos são os catalisadores das reflexões que guiarão a libertação do estudante das margens do colonial. Entendemos que apenas a partir da inserção de uma educação libertadora e crítica que se pode alcançar uma educação inclusiva de qualidade que abarque todos os corpos, com a quebra do padrão capitalista a partir do resgate das vozes do sul global. |
| Palavras-chave | Inclusão, Paulo Freire, Estudos decoloniais |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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