“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16474

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia agrícola
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Letícia Fonseca Anício de Brito
Orientador CATARINY CABRAL ALEMAN PINA
Outros membros Julia Lopes Governici
Título Níveis de irrigação e cobertura de solo no cultivo de manjericão
Resumo O manjericão se destaca entre as espécies aromáticas por ter um alto valor econômico agregado, sendo utilizado com finalidade medicinal, ornamental, condimentar e aromática. O uso da irrigação é uma alternativa para suprir a demanda hídrica das culturas e evitar a redução da produção. Associado à irrigação, técnicas de preservação da umidade do solo com o uso de coberturas de solo, podem ser uma alternativa reduzir o consumo hídrico. O manejo da irrigação baseado na tensiometria consiste na utilização de tensiômetros instalados a uma certa profundidade que corresponda a região efetiva da zona radicular da planta. A partir da leitura do tensiômetro e da curva de retenção de água no solo são determinadas a umidade atual do solo e a irrigação necessária para atingir o potencial mátrico do tratamento correspondente. Sabendo que existem poucos trabalhos científicos que definem a o manejo de irrigação adequado para plantas medicinais, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o crescimento e produção do manjericão submetido a diferentes lâminas de irrigação e cobertura de solo. O experimento foi conduzido em vasos com capacidade de 5 L, em ambiente protegido na Área Experimental de Irrigação e Drenagem da Universidade Federal de Viçosa localizada no município de Viçosa – MG, de acordo com a classificação Köppen, o clima da região é do tipo Cwa – clima subtropical com verão quente e inverno seco. O estudo foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com 8 tratamentos correspondentes a 4 lâminas de irrigação e 2 variações de cobertura de solo (com e sem cobertura), e cada unidade experimental foi composta por 6 vasos, totalizando assim 48 vasos. A irrigação foi calculada baseada em 25%, 50%, 75% e 100% da irrigação real necessária. A irrigação foi calculada baseada na umidade atual do solo, estimada a partir da leitura dos tensiômetros de punção e curva de retenção dos vasos. Foi avaliada a altura de plantas, massa fresca total de plantas e NDVI (Índice de vegetação normalizado). Observou-se um ajuste polinomial de segunda ordem para as variáveis analisadas. As alturas de plantas foram superiores para o tratamento com 100% da demanda de irrigação com e sem cobertura. A lâmina de 100% com cobertura de solo resultou na maior massa fresca total de plantas, indicando um acréscimo de 52% quando comparada a menor lâmina de irrigação com cobertura. Em relação ao NDVI, ocorreu correlação direta com o acúmulo de massa fresca total de plantas para ambos tratamentos testados. A lâmina de irrigação de 100% com cobertura de solo apresentou os maiores valores para massa fresca total de plantas e NDVI. A lâmina de irrigação de 60% sem cobertura de solo resultou na maior massa fresca total de plantas e NDVI. Conclui-se que para as condições do experimento o índice de vegetação normalizada possui correlação direta com a massa fresca de plantas para ambos os tratamentos.
Palavras-chave Gestão de recursos hídricos, plantas medicinais, eficiência do uso da água
Forma de apresentação..... Painel
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