“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16470

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde coletiva
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor André Amaral Levcovitz
Orientador ROSANGELA MINARDI MITRE COTTA
Outros membros Emanuele Louise Gomes de Magalhães Jorge, Emily de Souza Ferreira, Flávia de Faria Macedo, Marina Tosatti Aleixo
Título Parâmetros Antropométricos e sua relação com o Diabetes Mellitus em indivíduos acompanhados pela Atenção Primária à Saúde
Resumo Introdução: Diabetes Mellitus (DM) é definida como um distúrbio metabólico crônico caracterizado por elevados índices glicêmicos. Essa comorbidade tem origem heterogênea e múltipla, decorrente da falta e, ou incapacidade da insulina de exercer o seu papel. Pelo seu caráter multifatorial, ela associa-se também a valores elevados de Índice de Massa Corporal (IMC) e Circunferência da Cintura (CC). Esses parâmetros elevados têm relação com o acúmulo de gordura visceral que favorece o aumento da resistência à insulina. Objetivo: analisar a relação entre o diagnóstico de DM e parâmetros antropométricos em indivíduos acompanhados pela Atenção Primária à Saúde (APS). Metodologia: foi realizado um estudo transversal com 42 indivíduos avaliados e acompanhados pelas equipes da APS do município de Piranga, Minas Gerais, no mês de maio de 2022. A coleta de dados ocorreu por meio de aplicação de questionário adaptado para a população de estudo, avaliação antropométrica (peso, altura, IMC e CC) e exames bioquímicos, que foram obtidos por meio de prontuários físicos e pelo e-SUS. Todos os avaliadores foram previamente capacitados para a realização da coleta de dados. Para avaliar a associação estudada, foi realizada medidas de frequência, teste t e uma regressão linear múltipla. Todas as análises foram realizadas no Software SPSS. Resultados: 667% dos indivíduos são do sexo feminino, 45.2% são brancos e 73,8% cursaram até o ensino fundamental incompleto. A prevalência de DM na população analisada foi de 40.5%. A porcentagem do tempo de diagnóstico de DM para menos de 1 ano foi de 7.1%, de 1 a 5 anos de 16.7%, de 5 a 10 anos de 9.5% e maior de 10 anos de 4.8%. A maioria dos indivíduos (61,9%), possui antecedente familiar (familiares diretos) de DM. A média do IMC foi de 29.2 kg/m² e da CC medida pelo ponto médio foi de 92.5 cm, o que é indicativo de sobrepeso e risco aumentado de complicações cardiovasculares e agravamento do DM nesta população. O tempo de diagnóstico de DM se associou positivamente com CC, de forma que o aumento do tempo de diagnóstico de DM diminui a CC em 0,10 (p=0,013). Não foi obtido resultados significativos com o IMC. Conclusão: o estudo mostra que conforme o tempo de diagnóstico de DM aumenta há uma redução na CC, isso indica uma adesão ao tratamento pós diagnostico, principalmente na APS. Nesse sentido, destaca-se a necessidade de diagnóstico e tratamento adequado dos pacientes com DM, visando o cuidado integral no contexto da APS, tendo como principais objetivos a redução de complicações, como cetoacidose e o desenvolvimento de complicações incuráveis.
Palavras-chave Diabetes Mellitus, Índice de Massa Corporal, Circunferência da Cintura
Forma de apresentação..... Painel
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