“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16464

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Rafael Lelis de Freitas
Orientador KARINA GUIMARAES RIBEIRO
Outros membros Albert José dos Anjos, Alberto Jefferson da Silva Macêdo, Danielle Nascimento Coutinho, Wagner Sousa Alves
Título Biomassa de forragem em pastos de capim-braquiária solteiro e consorciado com amendoim forrageiro após cinco anos da implantação.
Resumo No Brasil, predominantemente encontram-se monoculturas de gramíneas, sendo o manejo inadequado das pastagens a principal causa da redução da produtividade de forragem. Portanto, uma prática para se aumentar a biomassa de forragem em ecossistema de pastagens, é a adoção de consórcio de gramínea e leguminosa. Este trabalho é parte de uma pesquisa, cujo objetivo foi estudar a biomassa de forragem de pastos de capim-braquiária (Urochloa decumbens cv Basilisk) em monocultivo e em consórcio com amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) em diferentes espaçamentos entre linhas de plantio (40, 50, 60, 70 e 80 cm), quatro e cinco anos após a implantação. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os pastos foram submetidos a lotação intermitente por ovelhas, com altura pré-pastejo de 20 cm e pós-pastejo de 10 cm. O material colhido foi submetido à pesagem e posteriormente separado em subamostras de gramínea e leguminosa, que foram pré-secas em estufa com circulação forçada de ar a 55 ºC e, posteriormente, em estufa a 105 ºC, para secagem definitiva e correção da matéria seca. Foram calculadas a biomassa seca total de forragem, biomassa seca de gramínea e biomassa seca de leguminosa (kg ha-1 ciclo-1). Observou-se que a biomassa seca de gramínea foi afetada pelos anos, enquanto que a biomassa seca de leguminosa e a biomassa seca total de forragem foram afetadas pelos sistemas e pelos anos. Todos os consórcios, exceto com 60 cm, apresentaram maior biomassa seca total (3671 kg ha-1 a 4045 kg ha-1) em relação ao capim-braquiária em monocultivo (2852 kg ha-1). Verificou-se que as biomassas secas de gramínea (2331 kg ha-1 e 2893 kg ha-1), de leguminosa (862 kg ha-1 e 1136 kg ha-1) e total (3193 kg ha-1 e 3976 kg ha-1) foram mais altas no segundo ano, relativamente ao primeiro ano. A mais alta biomassa total nos consórcios pode ser atribuída à inclusão de amendoim forrageiro, contribuindo para o aumento da biomassa total. A mais alta biomassa de forragem no segundo ano pode ser atribuída a melhorias nas características do solo, de um ano para o outro. Entretanto, Pereira et al. (2019) relataram mais alta produtividade de forragem em consórcio de Arachis pintoi cv. Belmonte e Urochloa brizantha cv. Marandu, com biomassa de forragem 17% mais alta no consórcio, relativamente ao monocultivo de Urochloa brizantha cv. Marandu fertilizada com 120 kg N/ha. Conclui-se que o amendoim forrageiro em consórcio com capim-braquiária aumenta a biomassa total de forragem. Recomenda-se a implantação desta leguminosa em espaçamentos entre linhas variando de 40 a 80 cm, para pastejo de ovinos em lotação intermitente.
Palavras-chave gramínea, leguminosa, manejo
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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