“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16460

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ana Clara Reis Cruz
Orientador MARA RUBIA MACIEL CARDOSO DO PRADO
Outros membros Isis Milani de Sousa Teixeira, Lara Lelis Dias, PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR, Rosana da Silva Pereira Paiva
Título Promoção do contato pele a pele e amamentação na sala de parto em uma maternidade na zona da mata mineira
Resumo Introdução: O contato pele a pele precoce entre mãe e filho e a amamentação na primeira hora de vida são estratégias importantes para promoção e estabelecimento efetivo do aleitamento materno exclusivo. Essas práticas são recomendadas pelas diretrizes do Ministério da Saúde (MS), que visam a humanização do parto e nascimento, por sua capacidade de facilitar o processo de transição do recém-nascido para o meio extra-uterino, favorecer a criação de vínculo entre o binômio mãe-bebê e reduzir os índices de violência obstétrica e neonatal. Objetivos: Avaliar o contato pele a pele e o aleitamento materno na sala de parto em uma maternidade da Zona da Mata Mineira. Metodologia: a pesquisa faz parte de estudo maior, intitulado “Análise do perfil, experiência e percepção de mulheres que vivenciaram violência obstétrica em dois municípios da zona da mata mineira, à luz das políticas públicas de direitos reprodutivos e assistência à mulher no período gravídico e puerperal”, aprovado pelo comitê de ética (Parecer no5. 226.422) da Universidade Federal de Viçosa. As variáveis analisadas são: prática do contato pele a pele no pós-parto imediato e amamentação durante a primeira hora de vida. Para a realização desse estudo, foram analisadas 95 respostas à coleta de dados. Utilizou-se de análise estatística simples, através de frequência absoluta e relativa para análise dos dados. Resultados: Dentre as puérperas entrevistadas, 85 (89,47%) relataram contato pele a pele imediato com o recém-nascido, após o parto. Destacam-se como motivos da não realização da intervenção: realização dos primeiros cuidados com o recém-nascido, necessidade de intervenção imediata ou a presença do equipo de soro e aparelho de aferição de pressão arterial aderidos ao braço. A amamentação na sala de parto foi relatada por 25 (26,31%) das mulheres, sendo destacados como motivos da não realização: problemas relacionados ao recém nascido (baixo peso e necessidade de encaminhamento imediato para UTIN), demandas maternas (cansaço, fraqueza, efeitos da anestesia, braço preso ao soro e aparelho de pressão), problemas com a pega do bebê, ausência de produção de leite ou não souberam o motivo pelo qual não amamentaram. Conclusões: é possível concluir que, entre as entrevistas analisadas, houve boa adesão à prática do contato pele a pele, entre mãe e bebê, imediatamente após o parto, como afirmado pela maioria das mulheres, assim como preconiza o MS. No entanto, existe grande falha em relação ao estabelecimento da amamentação durante a primeira hora de vida, pelos baixos índices de sua ocorrência evidenciados pelo estudo. Sendo assim, necessita-se de políticas públicas, como educação permanente e continuada, que mantenham a efetiva realização do contato pele a pele e estimulem e aumentem as taxas do aleitamento materno após o parto.
Palavras-chave Aleitamento materno, Relação mãe-filho, Enfermagem obstétrica
Forma de apresentação..... Painel
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