“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16452

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Sara Caco Dos Lúcio Generoso
Orientador ANTONIO JOSE NATALI
Outros membros Leôncio Lopes Soares, Luciano Bernardes Leite, Luiz Otávio Guimarães Ervilha, MARIANA MACHADO NEVES
Título Efeitos do treinamento físico resistido sobre a estrutura muscular esquelética em ratos com hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina
Resumo Introdução: O exercício físico regular tem sido utilizado como estratégia terapêutica não farmacológica em diversas doenças crônicas. Todavia, os efeitos do treinamento físico resistido sobre indivíduos com hipertensão arterial pulmonar (HAP) são pouco conhecidos.

Objetivo: Investigar os efeitos do treinamento físico resistido na estrutura do músculo esquelético em ratos com HAP induzida por monocrotalina (MCT).

Metodologia: Ratos Wistar (~ 200 g) foram divididos em grupos experimentais: Controle sedentário (CS, n=6); Controle Treinado (CT, n=6); Hipertenso sedentário (HS, n=6); e Hipertenso treinado (HT, n=6). Os ratos dos grupos HS e HT receberam duas injeções de MCT (20 mg/kg; intraperitoneal), com intervalo de uma semana. Doses equivalentes de solução salina foram injetadas nos ratos controles. Os ratos dos grupos CT e HT foram submetidos ao treinamento físico resistido (Escalada em escada vertical; 15 escaladas; 55-65% da carga máxima carregada; um minuto de intervalo); 5 dias/semana (segunda a sexta-feira), durante o período experimental. Os animais dos grupos CS e HS permaneceram em suas respectivas caixas. Todos os ratos foram sofreram eutanásia 30 dias após a primeira injeção de MCT. Após eutanásia o músculo bíceps braquial foi dissecado e preparado para análise histomorfométrica. Os dados foram comparados usando-se ANOVA two-way, seguida do post-hoc de Tukey (P < 0,05).
Resultados: A HAP reduziu a AST do bíceps nos ratos do grupo HS, em comparação aos dos ratos do grupo CS. Entretanto, o treinamento resistido aumentou a AST do bíceps nos ratos do grupo CT, em comparação aos dos ratos do grupo CS. Nos ratos hipertensos, o treinamento resistido preveniu a redução da AST do bíceps (HT > HS), embora a AST do bíceps dos ratos do grupo HT continuou menor que a dos ratos do grupo CT. Por outro lado, a HAP aumentou o conteúdo total de colágeno no bíceps dos ratos do grupo HS, em comparação ao dos ratos do grupo CS. Todavia, o treinamento resistido reduziu o conteúdo de total de colágeno no bíceps nos ratos do grupo CT, em comparação ao dos ratos do grupo CS. Nos ratos hipertensos, o treinamento resistido preveniu o aumento do conteúdo total de colágeno no bíceps (HT < HS), embora o conteúdo de colágeno do bíceps dos ratos do grupo HT continuou maior que o dos ratos do grupo CT.
Conclusão: O treinamento físico resistido beneficia a estrutura do músculo esquelético em ratos com HAP induzida por MCT.
Palavras-chave Hipertensão Arterial Pulmonar, Treinamento Físico Resistido, Músculo Esquelético
Forma de apresentação..... Painel
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