“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16451

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química Inorgânica
Setor Departamento de Química
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Bruna Paula Veloso
Orientador GARBAS ANACLETO DOS SANTOS JUNIOR
Outros membros PATRICIA FONTES PINHEIRO
Título Avaliação das propriedades fitotóxicas de eugenol após tratamento térmico com pressão autogerada
Resumo O eugenol é um fenol natural que pode estar presente em óleos essenciais de cravo-da-índia, canela e outras especiarias e apresenta alta estabilidade térmica. Já existem estudos e comprovações a respeito da atividade fitotóxica do eugenol que confirma as suas atividades biológicas, tais como, atividades antifúngica, antibacteriana e antiparasitária. Se é sabido, que o tratamento térmico em pressão autogerada de diferentes fontes de carbono, podem levar a formação de pontos de carbono (CDs). Eles possuem tamanho inferior a 10 nm, são solúveis em água e ainda, sua síntese é simples e de baixo custo. No presente trabalho foi estudado a possibilidade de formação de C-dots a partir do tratamento térmico com pressão autogerada do eugenol. E ainda, avaliar as propriedades fitotóxicas do eugenol antes e após o tratamento térmico. Neste sentido, o eugenol foi submetido a um método de pirólise térmica à 180°C por 12 horas, que levou a formação de um líquido de coloração ámbar, que foi caracterizado por cromatografia gasosa. Para tal, uma solução do material foi preparada em diclorometano (2mg/mL) e uma alíquota de 1 µl desta solução e então, injetada no cromatógrafo a gás acoplado a espectrômetro de massas. Pela análise do cromatograma e do espectro de massas notou-se que não houve degradação do eugenol, apesar a alteração visual do mesmo. Sendo um indício de que as condições de pirólise não foram o suficiente para a formação dos C-dots, devido à alta estabilidade térmica do eugenol. Para o ensaio biológico foram preparadas emulsões contendo 1% (m/v) de eugenol antes e após tratamento térmico, em 4% de Tween 80 (m/v) e água destilada. As emulsões foram utilizadas em ensaio fitotóxico para avaliar in vitro, a ação sobre o crescimento radicular de alface (Lactuca sativa). Ambas promoveram total inibição da germinação de sementes de L. sativa. Com isso, foi possível concluir que as condições de preparação de C-dots foram brandas, levando em consideração a presença do anel aromático na estrutura do eugenol, necessitam de maior temperatura para degradação da referida molécula. Ainda assim, os estudos mostraram que mesmo após um tratamento térmica com pressão autogerada, o eugenol manteve suas características fitotóxicas.
Palavras-chave Eugenol, C-dot, Fitotoxicidade
Forma de apresentação..... Vídeo
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