“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16442

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Lucas Abreu Kerkoff
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Felipe Corrêa Ribeiro, Laiz de Oliveira Sartori, Moisés Fernandes Reis, Victor Cruz da Silva Oliveira
Título Dinâmica da biomassa no fuste e infestação de lianas em uma Floresta Estacional Semidecidual
Resumo A relação da dinâmica de biomassa de espécies arbóreas e infestação de lianas afetam o seu incremento em florestas tropicais. Portanto, objetivou-se avaliar o incremento periódico em biomassa no fuste, entre os anos de 2016 e 2020, de uma Floresta Estacional Semidecidual, em Viçosa, MG, Brasil. O presente estudo foi realizado em um fragmento de Mata Atlântica, com 17 ha e foram utilizados os dados de 10 parcelas permanentes, de 20x50m cada (0,1 ha). Nos anos de monitoramento, todos os indivíduos com diâmetro à altura do peito (dap) maior ou igual 5,0 cm foram inventariados e identificados. Foram mensurados o dap e estimados a altura dos indivíduos e posição X e Y, assim como análises qualitativas sobre grau de infestação de lianas nas árvores. Em 2016, a análise de infestação de lianas foi dividida em 4 níveis (1= sem liana; 2= liana no tronco; 3= liana na copa; 4= liana no tronco e copa), enquanto em 2020 foi conduzida análise de infestação de liana na copa (0= sem liana; 1= 1-25% da copa coberta; 2= 25-50% copa coberta; 3= 50-75% copa coberta; 4= >75% copa coberta). O volume do fuste foi estimado por meio de equação alométrica ajustada para a mesma tipologia florestal. A biomassa foi estimada por meio da densidade básica de cada espécie e o incremento periódico anual em biomassa (IPABio) foi calculado para o período de monitoramento. Para gerar mapas que aproximem o fenômeno estudado de forma realista, foi modelado sua variabilidade espacial. A abordagem utilizada foi de modelo determinístico de efeito local por meio da interpolação de parâmetros das árvores amostradas pela função do inverso do quadrado da distância (IDW). O estoque de biomassa no fuste em 2016 e 2020 foi de 156,52 e 171,52 Mg.ha-1, respectivamente. O IPABio para os anos de monitoramento foi de 3,75 Mg.ha-1.ano-1. Os grupos ecológicos que mais contribuíram com este incremento foram as Secundárias Iniciais e Tardias (SI e ST) com 2,78 e 0,92 Mg.ha-1.ano-1 respectivamente. Em 2016 observou-se 1.003 fustes.ha-1 livres de infestação (Grau 1), 118 fustes.ha-1 em grau 2, 78 fustes.ha-1 em grau 3 e 43 fustes.ha-1 em grau 4. Já em 2020 constatou-se aumento no número de fustes infestados, com 843 fustes.ha-1 livres de infestação (Grau 0), 248 fustes.ha-1 em grau 1, 94 fustes.ha-1 em grau 2, 36 fustes.ha-1 em grau 3 e 21 fustes.ha-1 em grau 4. Fustes sem infestação tiveram um maior IPABio (3,45 Mg.ha-1.ano-1), enquanto fustes com grau de infestação severo (3 e 4) obtiveram valores baixos de IPABio (5,72 ± 10,13 kg. ha-1.ano-1). 1. O fragmento avaliado apresenta um alto potencial de estocagem de biomassa no fuste, entretanto, as lianas podem influenciar nesse processo de estocagem e ocasionar perdas na comunidade florestal e restrição dos potenciais serviços ecossistêmicos.
Palavras-chave Dinâmica, Biomassa, Lianas
Forma de apresentação..... Painel
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