“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16439

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Geografia
Setor Departamento de Geografia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Guilherme Superbi Pinto
Orientador JANETE REGINA DE OLIVEIRA
Outros membros Pedro Vitor Lana Gonçalves, Samira Santos Macedo
Título RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO E CARTOGRAFIA ESCOLAR. Considerações preliminares para o trabalho em sala de aula
Resumo O raciocínio geográfico está associado a processos cognitivos e é um instrumento de abordagem geográfica capaz de transformar a percepção de como os objetos se organizam e se conectam no espaço. Dada a relevância, esta pesquisa se dá pela razão do potencial existente em um mecanismo que é fundamental para interpretar os fenômenos que ocorrem no espaço. Além disso, ela visa contribuir com exemplos de práticas de ensino que se encaixem dentro de cada realidade e que ajude a solidificar a ciência geográfica, por meio de seus conceitos, generalizações e formas de pensar, que são próprias dessa disciplina. Para discutir como a cartografia auxilia no desenvolvimento do raciocínio geográfico, os autores basearam-se em fontes bibliográficas da área da educação e da Geografia, sendo um total cinco artigos, dois livros e um documento de referência nacional dos currículos das escolas públicas e privadas brasileiras. Num primeiro momento, buscou-se classificar o campo da Geografia Escolar, baseado na obra A Geografia Escolar e a Cidade de Lana Cavalcanti, caracterizando como disciplina o caráter que busca a formação do indivíduo como ser social, tendo o currículo como elemento norteador. Semelhante, pautou-se o campo geográfico focado na formação cidadã, de acordo com a Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Esse tópico, que destaca o ensino como um processo dinâmico, considera que a Geografia Escolar busca o diálogo entre os conceitos cotidianos e os científicos, considerando assim, o saber do aluno. Em um segundo momento, buscou-se caracterizar a cartografia e o pensamento espacial, sendo este último ligado à cognição dos indivíduos. Dentro disso, para os alunos, há uma apropriação de conceitos específicos e princípios fundamentais e para os professores, é necessário a instrumentalização de meios que possibilitem aos alunos o raciocínio geográfico como forma de compreensão dos fenômenos espaciais. Nesse viés, a cartografia passa a ser um instrumento gerador da interpretação do espaço, com o uso de mapas, sendo pensados com um propósito intermediário da realidade, tendo como base Ascensão, Valadão e Silva (2018). Por fim, busca-se diferenciar os dois aspectos fundamentais nesse tema, sendo a alfabetização cartográfica e o letramento cartográfico, baseando-se em Richter (2017). Tendo como ferramenta metodológica o uso de mapas, como mediador do desenvolvimento do raciocínio geográfico. Com isso, constrói-se uma prática de ensino-aprendizagem que produz significado na realidade dos alunos e, também, dos professores e concluiu-se que a Geografia Escolar e o Raciocínio Geográfico unem o poder da percepção espacial e os recorrentes fenômenos nela inseridos. Outrora que a cartografia é para os alunos uma matriz geradora de interpretações acerca do espaço e para os professores, um meio de instrumentalizar ações que desenvolvam um melhor entendimento sobre o raciocínio geográfico.
Palavras-chave Geografia Escolar, Raciocínio geográfico, Cartografia
Forma de apresentação..... Vídeo
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