“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16393

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria Luiza da Cruz Santos
Orientador CLAUDIA ELIZA PATROCINIO DE OLIVEIRA
Outros membros Gabriella Elisa Magalhães e Silva, Irina SIdoine Sossou, Julia Abrantes Bicalho, OSVALDO COSTA MOREIRA
Título Composição corporal por bioimpedância: uma análise da confiabilidade e da reprodutibilidade, sem protocolo de preparação prévia
Resumo Introdução: O estudo da composição corporal é um assunto de crescente interesse e pode ser realizado tanto para fins de pesquisa, quanto para fins clínicos. No entanto, existem protocolos com recomendações prévias para a realização deste teste, que em condições de prática profissional, nem sempre são viáveis de ser seguidas. Resta saber qual seria o impacto de não seguir essas recomendações na realização da bioimpedância elétrica (BIA) sobre os resultados das medidas da composição corporal. Objetivo: Avaliar a confiabilidade e a reprodutibilidade da medida da composição corporal por BIA, sem a utilização de um protocolo de preparação prévia. Métodos: Foram avaliados 29 voluntários de ambos os sexos, com idade média de 24 ± 2 anos, estatura média de 169,89 ± 8,02 cm e massa corporal média de 71,45 ± 12,71 Kg. Para verificar a reprodutibilidade da BIA para medir a composição corporal, os voluntários foram submetidos a dois exames de corpo total usando um aparelho de BIA da marca InBody, modelo InBody230. O equipamento foi calibrado antes de conduzir as explorações. A partir dessas avaliações, foi possível analisar os dados referentes à massa corporal total (MCT), massa gorda (MG), massa livre de gordura (MLG), percentual de gordura corporal (%GC), massa muscular esquelética (MME) e água corporal total (ACT) de cada um dos avaliados. Esses parâmetros de desfecho foram utilizados para calcular o coeficiente de variação (CV), o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e seu intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Para todas as variáveis analisadas pela BIA foi encontrado um CCI muito alto, variando entre 0,981 a 1,00: MCT (CCI= 1,00; IC95%= 1,00;1,00), ACT (CCI= 0,994; IC95%= 0,987;0,997), MG (CCI= 0,996; IC95%= 0,992;0,998), MME (CCI= 0,994; IC95%= 0,987;0,997), MLG (CCI= 0,993; IC95%= 0,986;0,997) e %GC (CCI= 0,988; IC95%= 0,974;0,994). Adicionalmente, foram encontrados baixos valores de CV para: MCT (CV= 0,1%), ACT (CV= 3,2%), MME (CV= 3,2%) e MLG (CV= 3,3%). No entanto, foram encontrados valores de CV que indicam uma menor reprodutibilidade para as variáveis MG (CV=8,8%) e %GC (CV=8,8%). Conclusão: Sem seguir um protocolo de preparação prévia para a realização do teste, a medida da composição corporal por BIA apresenta alta confiabilidade e reprodutibilidade, porém grande variação para aquelas variáveis relacionadas a gordura corporal.
Palavras-chave Composição corporal;, Massa Muscular, Massa Gorda.
Forma de apresentação..... Painel
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