“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16388

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Carlos Henrique Paiva
Orientador JOAO CARLOS BOUZAS MARINS
Outros membros Felipe Augusto Mattos Dias
Título Perfil termográfico de membros inferiores de ciclistas amadores: dados preliminares
Resumo INTRODUÇÃO: A termografia infravermelha (TI) tem sido utilizada de forma efetiva por profissionais do esporte. Seu uso abrange a prevenção de lesões, pois o processo de treinamento e competição pode gerar sobrecarga musculoesquelética, que por sua vez, altera a temperatura da superfície corporal. Devido às exigências específicas das diversas modalidades, é importante determinar o perfil térmico associado aos atletas de cada esporte. OBJETIVO: Analisar o perfil termográfico de membros inferiores de ciclistas amadores. METODOLOGIA: Participaram do estudo nove ciclistas amadores homens (31,56 ± 7,57 anos; 69,08 ± 5,71 kg; 1,71 ± 0,43m; 10,18 ±4,74 % gordura; 23,41 ± 1,79 IMC), que competem a nível estadual e nacional e sem lesões ortopédicas. Os valores médios de temperatura irradiada da pele (TIP) dos quadríceps (QUAD), isquiotibiais (ISQ), tibiais anteriores (TIBA) e gastrocnêmios (GAST) foram obtidos através da avaliação de duas imagens térmicas. As imagens da TIP foram capturadas utilizando uma câmera TIR-25 (Fluke®) e analisadas no software Smartview 4.3 (Fluke®). Os dados da TIP foram analisados utilizando estatística descritiva da média (MED) e desvio padrão (DP) para cada região corporal de interesse (RCI). A Análise de Variância (ANOVA) de fator único determinou se existia diferença significativa bilateralmente entre as variáveis, utilizando um nível de significância de 0,05. Os níveis de simetria entre o dimidios corporais foram considerados observando as áreas hipo ou hiper radiadas, com valores inferiores ao percentil 5% e superiores a 95%. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos, com registro 44856821.0.0000.5.153. RESULTADOS: Os valores MED ± DP obtidos foram: QUAD 31,67 ± 0,0328 °C, ISQ 31,82 ± 0,1295 °C, TIBA 31,15 ± 0,0064 °C, GAST 31,09 ± 0,0338 °C. Quanto à diferença bilateral foram obtidos os seguintes valores 0,11 ± 0,16 °C (QUAD); 0,16 ± 0,24 °C (ISQ); 0,23 ± 0,20 °C (TIBA); 0,20 ± 0,10 °C (GAST), não havendo uma assimetria considerada clinicamente importante. Os resultados da ANOVA corroboraram com a hipótese nula em todas as comparações bilaterais: QUAD (p= 0,8715), ISQ (p= 0,6483), TIBA (p= 0,8349), GAST (p= 0,623). As possíveis áreas hipo ou hiper radiadas para cada RCI analisada tem os seguintes valores, respectivamente: QUAD (≤ 29,7 °C e ≥ 32,4 °C), ISQ (≤ 30,695 °C e ≥ 32,5 °C), TIBA (≤ 30,17 °C e ≥ 31,715 °C) e GAST (≤ 30,1 °C e ≥ 31,945 °C). CONCLUSÕES: Os atletas de ciclismo amadores mantem a simetria térmica bilateral significativamente iguais, estabelecendo padrões de normalidade esperada para cada uma RCI e faixas para caracterização de áreas hipo ou hiper radiadas.
Palavras-chave Termografia infravermelha, Ciclismo, Perfil térmico
Forma de apresentação..... Painel
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