ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Pós-graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Bioquímica |
Setor |
Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE |
Primeiro autor |
Luiza de Oliveira Possa |
Orientador |
TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA MENDES |
Outros membros |
Livia Batista Galinari, Luana Maria Pacheco Schittino, Maria Roméria da Silva, Ramila Cristiane Rodrigues |
Título |
Desenvolvimento de uma proteína quimera para uso como antígeno vacinal com ação contra erliquiose canina |
Resumo |
As doenças transmitidas por carrapatos são consideradas uma ameaça à saúde pública no Brasil, devido à alta ocorrência e dificuldade na prevenção, no controle e no combate aos patógenos. Dentre estes, está a espécie bacteriana Ehrlichia canis, responsável por causar patologias hematológicas graves e potencialmente fatais em cães sem tratamento medicamentoso. Por essas razões o desenvolvimento de formulações vacinais contra erliquiose torna-se necessário. Portanto, o objetivo desse trabalho foi produzir uma proteína quimérica com epítopos de célula T CD8 e T CD4 identificados por imunoinformática e conservados no genoma de E. canis, integrando o antígeno purificado em formulações vacinais e avaliar o potencial de induzir uma resposta imunológica protetora contra esses patógenos. A quimera foi desenhada e o gene sintetizado quimicamente. O antígeno recombinante foi expresso em E. coli, purificado por cromatografia de afinidade e confirmado por Western Blotting. O grau de pureza e o rendimento da proteína produzida permitiram realizar a avaliação do seu potencial vacinal em modelo murino. Camundongos Balb/c machos foram imunizados com 3 doses de formulações contendo a proteína quimérica e adjuvantes, as quais foram administradas por via subcutânea, com intervalos de 15 dias. Quinze dias após a última imunização, os camundongos foram desafiados com 1 x 105 patógenos, por via intraperitoneal e observados diariamente por 15 dias. Ao final desse período, os camundongos foram eutanasiados e o sangue e o baço foram coletados. As células do baço foram analisadas por citometria de fluxo; o DNA genômico total foi extraído do sangue dos animais e a carga parasitária de E. canis foi quantificada por PCR em tempo real utilizando primers específicos para cada patógeno. Os ensaios de Elisa mostraram que a formulação e a via de imunização utilizada proporcionaram forte indução da resposta imune dos animais, evidenciada pelo aumento da produção de anticorpos após a segunda dose. Ao analisar a população de células do baço, evidenciou-se que todos os tratamentos induziram expansão de linfócitos TCD4+ e TCD8+ quando comparados ao controle não imunizado. Por sua vez, análise por PCR em tempo real mostrou redução da carga parasitária no sangue dos animais que foram imunizados com a formulação de proteína e adjuvante, quando comparados ao grupo controle. Portanto, tais resultados demonstram a eficácia da imunização contra E. canis em modelo murino e proporciona o desenvolvimento da validação do potencial vacinal do antígeno recombinante em cães. |
Palavras-chave |
Proteína recombinante, doenças do carrapato, antígenos vacinais. |
Forma de apresentação..... |
Vídeo |