“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16386

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Luiza de Oliveira Possa
Orientador TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA MENDES
Outros membros Livia Batista Galinari, Luana Maria Pacheco Schittino, Maria Roméria da Silva, Ramila Cristiane Rodrigues
Título Desenvolvimento de uma proteína quimera para uso como antígeno vacinal com ação contra erliquiose canina
Resumo As doenças transmitidas por carrapatos são consideradas uma ameaça à saúde pública no Brasil, devido à alta ocorrência e dificuldade na prevenção, no controle e no combate aos patógenos. Dentre estes, está a espécie bacteriana Ehrlichia canis, responsável por causar patologias hematológicas graves e potencialmente fatais em cães sem tratamento medicamentoso. Por essas razões o desenvolvimento de formulações vacinais contra erliquiose torna-se necessário. Portanto, o objetivo desse trabalho foi produzir uma proteína quimérica com epítopos de célula T CD8 e T CD4 identificados por imunoinformática e conservados no genoma de E. canis, integrando o antígeno purificado em formulações vacinais e avaliar o potencial de induzir uma resposta imunológica protetora contra esses patógenos. A quimera foi desenhada e o gene sintetizado quimicamente. O antígeno recombinante foi expresso em E. coli, purificado por cromatografia de afinidade e confirmado por Western Blotting. O grau de pureza e o rendimento da proteína produzida permitiram realizar a avaliação do seu potencial vacinal em modelo murino. Camundongos Balb/c machos foram imunizados com 3 doses de formulações contendo a proteína quimérica e adjuvantes, as quais foram administradas por via subcutânea, com intervalos de 15 dias. Quinze dias após a última imunização, os camundongos foram desafiados com 1 x 105 patógenos, por via intraperitoneal e observados diariamente por 15 dias. Ao final desse período, os camundongos foram eutanasiados e o sangue e o baço foram coletados. As células do baço foram analisadas por citometria de fluxo; o DNA genômico total foi extraído do sangue dos animais e a carga parasitária de E. canis foi quantificada por PCR em tempo real utilizando primers específicos para cada patógeno. Os ensaios de Elisa mostraram que a formulação e a via de imunização utilizada proporcionaram forte indução da resposta imune dos animais, evidenciada pelo aumento da produção de anticorpos após a segunda dose. Ao analisar a população de células do baço, evidenciou-se que todos os tratamentos induziram expansão de linfócitos TCD4+ e TCD8+ quando comparados ao controle não imunizado. Por sua vez, análise por PCR em tempo real mostrou redução da carga parasitária no sangue dos animais que foram imunizados com a formulação de proteína e adjuvante, quando comparados ao grupo controle. Portanto, tais resultados demonstram a eficácia da imunização contra E. canis em modelo murino e proporciona o desenvolvimento da validação do potencial vacinal do antígeno recombinante em cães.
Palavras-chave Proteína recombinante, doenças do carrapato, antígenos vacinais.
Forma de apresentação..... Vídeo
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