“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16371

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Andre Luiz Bhering Costa
Orientador ARELE ARLINDO CALDERANO
Outros membros Beatriz Garcia do Vale, Hallef Rieger Salgado, João Victor de Souza Miranda, Samuel Oliveira Borges
Título Matriz energética do ácido guanidinoacético para frangos de corte
Resumo O ácido guanidinoacético (GAA) é o precursor da creatina, que – juntamente com fosfocreatina – está diretamente envolvida no metabolismo energético celular através da regeneração de ATP. O GAA promove melhor desempenho para frangos de corte. Esse efeito está relacionado a aumentos significativos da energia metabolizável (EM) da ração. Além disso, uma melhor utilização da energia pelas aves tem sido associada a um melhor consumo de alimentos. Um desafio atual para as indústrias é saber a EM equivalente do GAA que ainda não foi determinada. Neste estudo, hipotetizamos que a suplementação de GAA pode melhorar a eficiência do uso da energia e, consequentemente, o desempenho dos frangos de corte. Portanto, avaliamos como a adição de GAA em dietas com diversos teores energéticos afeta o desempenho dos animais; também estimamos uma equivalência em EM. O experimento foi realizado de acordo com as normas do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – CONCEA, aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais de Produção/UFV sob protocolo de nº 34/2020. Foram utilizados 1.280 frangos de corte machos de 1 a 42 dias de idade. Com 1 dia, as aves foram pesadas e distribuídas em delineamento inteiramente casualizado com 8 tratamentos, 8 repetições e 20 animais/UE. As rações experimentais foram formuladas de acordo com as recomendações nutricionais, exceto em relação aos níveis de EM. O aumento nos níveis de energia das dietas, de acordo com os tratamentos experimentais, foi realizado exclusivamente com a adição de óleo de soja. A adição de GAA e óleo de soja às dietas experimentais foi realizada em substituição ao inerte. As aves foram pesadas aos 42 dias de idade, bem como as sobras de ração para a avaliação do desempenho produtivo. Foram calculados o consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA). Todos os dados foram submetidos a análise de variância. A significância dos efeitos foi testada ao nível de 5% de probabilidade. Para avaliar o efeito da inclusão do GAA em cada nível de energia, foram realizadas análises de contrastes. Para as variáveis de desempenho que apresentaram efeito significativo, foram estimadas equações lineares para níveis de energia dentro da suplementação ou não de GAA. As significâncias dos parâmetros do modelo de regressão foram testadas ao nível de 5% de probabilidade via teste t-Student.
A Suplementação de GAA aumentou o GP em frangos de corte com o nível de energia de 2.908 kcal/kg e melhorou a CA com os níveis de energia de 2.908 kcal/kg e 2.983 kcal/kg. Houve redução linear do CR e melhora da CA com níveis crescentes de energia das dietas, com e sem GAA. Resolvendo a equação, indica a equivalência do GAA de 133, 103, 74 e 44 kcal/kg de ração. Em conclusão, a suplementação de GAA melhora a eficiência do uso de energia e a equivalência de EM média de 600 mg/kg de GAA é 88,5kcal/kg.
Palavras-chave Aves, energia metabolizável, nutrição
Forma de apresentação..... Painel
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