“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16357

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Rio Paranaíba
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Milena Malta Miranda
Orientador WILLIAN RODRIGUES MACEDO
Outros membros Ana Cristina Pinto Rodrigues, Phelipe Henrique Costa de Miranda
Título Análise fisiológica de plântulas de alho submetidos ao tratamento com bioestimulantes incorporados a biopolímeros
Resumo A agricultura passa por constantes inovações e o uso de tecnologias provenientes destas descobertas, com destaque ao uso de polímeros. Atualmente, na agricultura a utilização de polímeros é uma ferramenta bem desenvolvida e amplamente aplicada, principalmente no que se refere ao tratamento de sementes. A utilização de biopolímeros, como alginato de sódio, ou filmes inorgânicos a partir de argilas silicatadas, como a laponita, agregam muito valor em conceitos práticos sobre recobrimento de tecidos ou órgãos vegetais. Os bioestimulantes tem grande espaço mercado agrícola global, sendo fundamental não só avalia-los como também aprimorar seu uso. Por este motivo buscou-se neste projeto a compreensão de tecnologias associadas que auxiliam na proteção de propágulos vegetativos de alho, assim como a liberação de compostos que auxiliam na defesa pelo combate de radicais livres - ERO’s (timol) e estimulem o crescimento das raízes (triptofol), que não prejudiquem a fisiologia e atividade metabólica das plantas no início do seu desenvolvimento. O experimento foi realizado no Laboratório de Fisiologia e Metabolismo Vegetal (LAFIMEPRO) e em casa de vegetação, no campo experimental da Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, sendo feita a análise de 9 tratamentos de bulbilhos de alho (cv. Ito), com segue:T1 - ausência de qualquer tratamento, T2 - imersão em 10 µmol de triptofol, T3 - imersão em a 10 µmol de timol, T4 - recobrimento com polímero de alginato de sódio a 3%, 5 - recobrimento com polímero híbrido (alginato de sódio + laponita), T6 - recobrimento com alginato de sódio + incorporação de 10 µmol de timol, T7 - recobrimento com alginato de sódio + incorporação de 10 µmol de triptofol, T8 - recobrimento com polímero hibrido + incorporação de 10 µmol de timol, T9 - recobrimento com polímero hibrido + incorporação de 10 µmol de triptofol. Foram utilizados dois bulbilhos de alho por vaso de 8L, sendo coletada a parte área das plântulas para análise fisiológica após duas semanas de plantio, procederam-se as seguintes avaliações: clorofila a, clorofila b, clorofila total, carotenoides, conteúdo de proteínas totais solúveis e atividade de enzimas antioxidantes, ascorbato peroxidase (APX), catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA), posteriormente tiveram suas médias comparadas pelo teste Student Newnan-Keuls (SNK), e significância de 5% (p ≤ 0,05), com auxílio do software SPEEDStat. Foi observado que nenhum tratamento apresentou diferenças significativas entre si, assim, o recobrimento de propágulos de alho com filmes isolados ou associados aos bioestimulantes, não promovem prejuízos ao desenvolvimento das plântulas de alho. Conclui-se que a utilização desta ferramenta pode ser incorporada como proteção adicional ao material propagativo da cultura em questão.
Palavras-chave Bioestimulantes, alginato de sódio, laponita
Forma de apresentação..... Painel
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