ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Recursos florestais e engenharia florestal |
Setor | Departamento de Engenharia Florestal |
Bolsa | Outros |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | Outros |
Primeiro autor | João Pedro Fonseca do Amaral |
Orientador | CLAUDIO MUDADU SILVA |
Outros membros | Gustavo Damasceno Silva |
Título | Tratamento terciário de efluente de indústria de polpa celulósica com carvão ativado a partir de lignina kraft |
Resumo | Na indústria de polpa celulósica, a lignina, um dos principais constituintes da madeira, é majoritariamente removida na etapa de digestão, gerando como efluente de saída o licor negro. A lignina presente no licor negro pode ser isolada após passar por etapas de evaporação e por precipitação pelo processo Lignoboost. Atualmente, a lignina é queimada juntamente aos demais compostos do licor, sendo utilizada para geração de energia em caldeiras. Porém, existe hoje uma maior tendência a extração da lignina, tendo em vista a possibilidade de obtenção de produtos de maior valor agregado, como carvão ativado. Uma das aplicações de carvão ativado na indústria celulósica é o tratamento terciário de efluentes industriais para remoção de cor e Demanda Química de Oxigênio (DQO) e fósforo total. A partir de lignina kraft fornecida por uma empresa brasileira, foi realizada a carbonização em bateladas, em mufla a temperatura inicial de 100°C com aumento gradativo de 50°C a cada 30 minutos até que se atingisse 450°C, mantendo a temperatura constante por 1 hora. O carvão obtido teve sua granulometria reduzida para mesh 100 previamente a sua ativação com NaOH em proporção 1:3 (carvão:ativante). A etapa de ativação ocorreu em forno mufla a temperatura inicial de 100°C, com aumento gradual de 5 a 10 graus por minuto até que se atingisse 700°C, mantendo a temperatura constante por 1 hora. O carvão ativado obtido foi lavado com água destilada e solução de HCl 0,1M até que se atingisse pH 7. Obtido o carvão ativado neutro, este passou por outra etapa de redução de granulometria até mesh 100. Testes para avaliar a capacidade do carvão em remover cor, DQO e fósforo de um efluente tratado, fornecido por outra fábrica de polpa, estão sendo realizados. Além disso, curvas de cinética e isotermas de adsorção do carvão estão sendo confeccionadas. Os mesmos testes foram repetidos com carvão ativado comercial para que os resultados pudessem ser comparados. Os testes de adsorção são realizados em batelada, com 100 mL de efluente tratado em agitação com certa quantidade de carvão num shaker orbital. Nos ensaios para a cinética emprega-se uma massa de carvão fixa e varia-se o tempo de exposição. Para a isoterma, varia-se a massa de carvão e o tempo de agitação deve ser o suficiente para se atingir o equilíbrio. As análises de cor são baseadas no método colorimétrico que usa como curva de calibração soluções de platina e cobalto. A DQO é mensurada pelo método de refluxo fechado, no qual há digestão ácida e com dicromato de potássio por duas horas. O fósforo total é quantificado também por método espectrofotométrico. Até o momento, verificou-se remoções de até 88% de fósforo do efluente e 56% de DQO, e as análises de cor ainda não mostraram resultados satisfatórios. |
Palavras-chave | Carvão ativado, lignina, efluente |
Forma de apresentação..... | Painel |
Link para apresentação | Painel |
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