“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16340

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Rafael Martins de Freitas
Orientador GLEISON AUGUSTO DOS SANTOS
Outros membros Genaina Aparecida de Souza
Título Metodologia para avaliação anatômica de botões florais de eucalipto e pinus
Resumo A maior parte dos materiais utilizados para produção de celulose são oriundos de cultivos de Eucalyptus e Pinus. A alta produtividade dessas culturas é garantida por constantes investimentos nos programas de melhoramento e de manejo e no uso sustentável de técnicas silviculturais de ponta. Para que se atinja altas produtividades e rendimento, é realizado o cruzamento de genótipos de interesse. No entanto, alguns cruzamentos ainda não produzem sementes viáveis e os motivos dessa inviabilidade são ainda desconhecidos, podendo ser atribuídos a incompatibilidade entre genótipos. O objetivo foi estabelecer uma metodologia que permitisse observar as sementes dentro dos botões florais e poder entender os motivos da sua inviabilidade (ausência de germinação). Botões florais foram coletados de cruzamentos que originavam sementes viáveis e inviáveis. Um ramo de cada matriz de interesse foi selecionado, no qual os botões florais e frutos foram coletados e fixados em FAA50 (formaldeído, ácido acético e álcool etílico, 1:1:8, v:v:v), em vácuo por 48 horas. Em seguida, o material foi armazenado em álcool 70%. Para iniciar os testes as amostras foram desidratadas em série etílica (80, 90 e 95%), posteriormente colocadas em resina para infiltração, cinco diferentes metodologias foram testadas. Dos procedimentos testados, aqueles que utilizaram glicerina e tratamentos térmicos para o amolecimento das amostras se mostram os mais adequados inicialmente. No entanto, a incubação das amostras imersas em resina em baixa temperatura foi a metodologia mais eficiente. As amostras imersas em resina foram mantidas em baixas temperaturas por 15 dias, com dois vácuos por dia. Em seguida mantidas a 4 °C por 30 dias sob vácuo constante. Após esse período, as amostras foram emblocadas com resina e endurecedor e mantidas a -20 °C por sete dias, em seguida colocadas para polimerizar em estufa de 35 °C. Após a polimerização as amostras foram seccionadas em micrótomo rotativo com avanço automático e fotografadas. Podemos concluir dessa maneira que a manutenção das amostras em baixa temperatura associada a vácuo constante, foi eficiente em permitir a penetração da resina nas amostras e seu corte para visualização das estruturas. Esse protocolo permitiu a análise do material e entender o motivo pelo qual um grupo de sementes não era viável enquanto o outro apresentava boa germinação.
Palavras-chave anatomia, baixa temperatura, inclusão
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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