“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16328

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria Antonia Dussoni Cruz
Orientador CRISTIANE CHAVES DE SOUZA
Outros membros Isabela de Souza Santana, Lais Sousa da Silva, Maria Clara Vidigal Santana
Título Vitiligo: a correlação sintomas-emoções
Resumo Introdução: O vitiligo se caracteriza pela despigmentação da pele, que causa o aparecimento de máculas brancas ao redor do corpo, devido à ausência de melanina, consequência do desaparecimento de melanócitos na área afetada pela doença. Tem origem idiopática, acomete ambos os sexos, raças e idades, e configura-se como uma dermatose que não afeta a integridade do paciente, entretanto, modifica sua estética. Existem teorias distintas na literatura para tentar explicar a origem do vitiligo, sendo a visão da Nova Medicina Germânica (NMG) a base científica que evidencia a correlação sintomas-emoções. Objetivo: Descrever a correlação sintomas-emoções relacionadas ao vitiligo, segundo a NMG. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura realizada no site “Learning GNM” e na base de dados Scholar Google, utilizando-se as palavras vitiligo, emoções, saúde mental. Foram incluídas as publicações do tipo artigo, publicadas nos últimos 10 anos, nos idiomas português e inglês. Resultados: A análise dos estudos evidenciou que o vitiligo corresponde a uma resposta do corpo humano a uma alteração emocional vivenciada pelo indivíduo. Isso se dá, pois a pele é um órgão muito responsivo à expressividade e aos estímulos emocionais, como estresse, traumas de infância, angústia e solidão. Segundo a NMG, o vitiligo corresponde a um conflito de separação, oriundo de um evento estressor percebido de forma cruel ou brutal pelo indivíduo, como a perda de um ente querido ou a vivência de um abuso físico. O surgimento de máculas brancas na pele tem o sentido biológico de o indivíduo se limpar da agressão muitas vezes vista como sujeira, gerada pelo conflito desencadeante. O portador passa a enfrentar estigmas sociais e emocionais relacionados à sua aparência física que influenciam sua qualidade de vida. Os estudos apontam que o próprio diagnóstico de vitiligo é considerado um evento estressor, por se tratar de uma dermatose incurável que afeta a estética corporal, prejudicando as experiências psicossociais do indivíduo. Esse estigma pode levar ao afastamento/separação das pessoas, caracterizando mais um fator para a exacerbação do vitiligo. Observou-se também relação entre o vitiligo e o desenvolvimento de distúrbios emocionais, alterações de autoestima e transtornos depressivos, advindos de sentimentos de vergonha, não aceitação e medo da rejeição social. Conclusão: A revisão de literatura aponta que há uma correlação entre o vitiligo e alterações emocionais. Essa relação é observada tanto antes do aparecimento da doença, quando fatores de estresse são o estopim para o desencadeamento, quanto após o diagnóstico, em que aprender a lidar com a doença e como a sociedade a enxerga é um desafio. Assim, os profissionais de saúde precisam ter um olhar amplo quanto ao abalo que a doença pode causar na vida do portador, de forma a oferecer um cuidado que atenda às suas necessidades humanas básicas.
Palavras-chave Enfermagem, Terapia Focada em Emoções, Vitiligo.
Forma de apresentação..... Vídeo
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