“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16326

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Lara Lelis Dias
Orientador MARA RUBIA MACIEL CARDOSO DO PRADO
Outros membros Allana Ferreira Dias da Silva, Isis Milani de Sousa Teixeira, PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR, Rosana da Silva Pereira Paiva
Título Participação do enfermeiro na assistência e promoção do cuidado durante o pré-natal: Estratégia para prevenção da Violência Obstétrica.
Resumo Introdução: O enfermeiro tem função primordial na Atenção Primária à Saúde, por estimular a promoção, prevenção e proteção da saúde. Dentre suas funções, inclui-se a realização do pré-natal de risco habitual, como respaldado pela lei do exercício profissional (lei nª 7.498/86). Nesse sentido, faz-se necessário reconhecer o atual papel do enfermeiro na assistência à gestante e suas estratégias para fornecer um cuidado qualificado e baseado em evidências. Objetivos: Avaliar a participação do enfermeiro no atendimento e orientações durante o pré-natal. Metodologia: Estudo quantitativo, realizado com dados parciais, do projeto de iniciação científica: Análise da violência obstétrica na assistência ao pré-natal, parto e puerpério e a prevenção quaternária como estratégia de trabalho na APS de um município da Zona da Mata Mineira, que se encontra vinculado a um projeto maior que aborda o perfil e a percepção de mulheres que vivenciaram violência obstétrica em dois municípios da Zona da Mata Mineira, aprovado pelo comitê de ética, da Universidade Federal de Viçosa, pelo parecer 5.226.422, Na perspectiva de avaliar as práticas de enfermagem na prevenção da violência obstétrica, a exemplo da construção do plano de parto, no pré-natal, utilizou-se como variáveis, a partir do questionário aplicado: realização do pré-natal, número de consultas, participação do enfermeiro no pré-natal e orientação sobre plano de parto. Foram analisadas 95 respostas à coleta de dados, até o momento. O método de análise utilizado tratou-se de estatística simples, por meio de frequência absoluta e relativa. Resultados: 94 entrevistadas (98,94%) aderiram ao pré-natal, 8 (8,42%) realizaram entre 3 e 5 consultas e 87 (91,57%) 6 ou mais. No que tange à participação do enfermeiro no pré-natal, 9 mulheres (9,47%) afirmaram a participação desse profissional, enquanto 86 (90,52%) negaram a presença da equipe de enfermagem. Em relação à orientação sobre o plano de parto, durante a gestação, 18 (18,94%) foram informadas sobre o direito à sua elaboração e 77 (81,05%) relataram desconhecimento sobre o documento. Conclusões: pode-se concluir boa adesão da amostra à realização do pré-natal, pois apenas uma mulher afirmou não o ter realizado, e também pelo fato que, o Ministério da Saúde (MS), preconiza a realização de, no mínimo, 6 consultas, recomendação seguida pela maioria das entrevistadas. No entanto, apesar do respaldo legal e científico, é notória a participação mínima do enfermeiro no pré-natal e, apesar das recomendações do MS sobre a realização e benefícios do plano de parto, grande parte das gestantes perpassam pela gestação sem exercício desse direito. Sendo assim, são necessárias políticas públicas que mantenham os bons indicadores demonstrados pelo estudo e que incentivem e aumentem o número de pré-natais realizados pelo enfermeiro, bem como estratégias de educação permanente e em saúde, para maior inserção da construção do plano de parto durante a gestação.
Palavras-chave Cuidado de Enfermagem, Pré-natal, Enfermagem Materno-Infantil
Forma de apresentação..... Painel
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