“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16310

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Gustavo Gomes Magalhães
Orientador DOIARA SILVA DOS SANTOS
Título Formação inicial em Educação Física e o conteúdo natação
Resumo Introdução: No Brasil, o conteúdo de esportes aquáticos natação, embora tradicional nos currículos de Educação Física (EF), tem uma realidade de acesso à prática muito limitada, sobretudo, por questões estruturais e socioeconômicas. Isto traz implicações para as possibilidades, perspectivas e apropriações durante a formação inicial de profissionais da área. Objetivo: Analisar a história pregressa, percepções, perspectivas e apropriações da experiência formativa de professores em formação inicial em EF com o conteúdo natação. Métodos: Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Viçosa, sob o número registro CAAE: 57966622.3.0000.5153. Foram convidados estudantes do curso de Educação Física (Bacharelado e Licenciatura) da Universidade Federal de Viçosa, que concluíram a disciplina de Natação I. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário online (Google Forms). Resultados: Foram analisadas 23 respostas do questionário online, sendo 52,11% mulheres e 47,8% homens. Com base na autodeclaração de cor/raça baseado na classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 52,2% eram de estudantes brancos; 26,1% eram pardos; 21,7% pretos. Todas as pessoas responderam que tiveram a acesso a piscina em algum momento da vida antes do ingresso no ensino superior, mas, para a maioria este acesso ocorreu em espaços privados como clubes esportivos (91,3%), enquanto apenas 17,4% tiveram acesso a alguma piscina pública. Para 87% a atividade aquática ocorreu de forma não orientada, de forma recreacional e lúdica. 52,2% dos participantes relataram já ter praticado a natação como atividade sistematizada. Porém, 78% alegam que não possuíam habilidades básicas no meio líquido para garantirem a própria segurança. No que se refere aos conhecimentos sobre a modalidade adquiridos durante a graduação, a maioria consegue associar estes conhecimentos com disciplinas do eixo biodinâmico, sugerindo aproximação com o lazer e recreação, iniciação esportiva, estudos fisiológicos e biomecânicos. Entretanto, 30,4% responderam que conseguiriam relacionar os conhecimentos sobre a modalidade com o eixo didático e pedagógico, que tangenciaria as possibilidades do conteúdo no espaço escolar. Conclusão: Este estudo concluiu que aproximadamente 50% dos participantes do estudo não adquiriram saberes experenciais sistematizados com a natação antes de ingressarem no ensino superior, sendo a graduação a primeira oportunidade de vivenciar a sequência de aprendizagem de adaptação ao meio líquido até iniciação aos quatro nados. Menos da metade dos estudantes consegue associar os conhecimentos adquiridos com a natação com o eixo didático-pedagógico dos conhecimentos, o que pode ter relação com a carência de oportunidades de atuação na realidade educacional pública brasileira.
Palavras-chave natação, estudantes, professores
Forma de apresentação..... Vídeo
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