“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16295

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Isis Milani de Sousa Teixeira
Orientador PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR
Outros membros Allana Ferreira Dias da Silva, Lara Lelis Dias, MARA RUBIA MACIEL CARDOSO DO PRADO, Patrícia Colli Francisco
Título Conhecimento de mulheres sobre Violência Obstétrica estratificado por idade e número de gestações
Resumo Introdução: Com a institucionalização dos partos e dos nascimentos, a mulher deixa de ser protagonista deste evento, sendo substituída por procedimentos, tecnologias e profissionais da saúde proporcionando o aumento da prática de violência obstétrica. A magnitude dos maus tratos, desrespeitos, abusos e violência sofridos pelas mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal por parte dos profissionais de saúde comprometem os direitos humanos fundamentais das mulheres, se caracterizando ainda como um problema de saúde pública mundial. Mulheres mais experientes no período gestacional tendem a conseguir se defender melhor do que as primíparas, que sentem medo, ansiedade e se entregam totalmente aos profissionais de saúde. Nesse sentido, é de extrema necessidade a identificação dos fatores associados à prática desumanizada na assistência às mulheres e as possíveis intervenções para um cuidado integral e humanizado. Objetivo: Relacionar o conhecimento sobre violência obstétrica à idade materna e número de gestações. Metodologia: Estudo quantitativo com dados parciais da pesquisa: “Análise do perfil, experiência e percepção de mulheres que vivenciaram a violência obstétrica em dois municípios da zona da mata mineira, à luz das políticas públicas de direitos reprodutivos e assistência à mulher no período gravídico e puerperal”, aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal de Viçosa-Parecer 5.226.422. As variáveis utilizadas foram idade e número de gestações. Analisou-se 95 respostas a partir de estatística descritiva simples, por meio de frequências absolutas e relativas. Resultados: Observou-se que 65 (68,4%) mulheres relataram conhecer a VO, sendo 4 (4,2%) menores de 19 anos, 47 (49,4%) de 20 a 34 anos e 14 (14,7%) de 35 ou mais. Em relação ao número de gestações, 30 mulheres (31,5%) com apenas 1 gestação relataram conhecer a VO, 16 (16,8%) com 2 gestações e 19 (20%) com 3 ou mais gestações. Nesta amostra, mulheres com apenas 1 gestação tiveram mais conhecimento da VO que mulheres multíparas. Conclusões: A idade é uma variável relevante para o conhecimento das mulheres acerca da violência obstétrica, uma vez que as mulheres de 20 a 34 anos (idade reprodutiva) estão ou estiveram inseridas na era da informação e tecnologia durante o início e decorrer das institucionalizações do parto e aumento da ocorrência da violência obstétrica. Acredita-se que o maior conhecimento de primigestas sobre VO esteja associado à assistência pré-natal e planejamento reprodutivo de maior qualidade recebido por estas mulheres. Isso indica uma necessidade de melhoria no acesso das mulheres ao serviço de saúde para garantia de uma assistência integral, segura e humanizada, além de acesso a mais informações. Ademais, nota-se com a realização da pesquisa a dificuldade do encontro de estudos que identificam os fatores associados à VO, sobretudo idade e número de gestação.
Palavras-chave Violência Obstétrica, Número de Gestações, Discriminação por Idade
Forma de apresentação..... Vídeo
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