“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16289

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Planejamento urbano e regional
Setor Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Layla Lima Franca Camêlo
Orientador CAROLINA MARGARIDO MOREIRA
Outros membros Gabriel Soares Gonçalves, Marcela Angelim Soares Cardoso, TERESA CRISTINA DE ALMEIDA FARIA
Título Tecnologias da informação e comunicação aplicadas ao planejamento urbano: o papel do big data na caracterização dos municípios brasileiros
Resumo O título de cidade inteligente é dado a espaços urbanos comprometidos com o desenvolvimento urbano sustentável aliado à transformação digital, respeitando os aspectos sociais, econômicos, culturais e ambientais, para a resolução de problemas de forma inclusiva e eficiente. Isto posto, e considerando a carência de indicadores e conceitos que qualificam uma cidade de pequeno e médio porte como inteligente, esta pesquisa objetiva o estudo, a análise e a determinação de conceitos para cidades inteligentes no âmbito dos espaços urbanos pequenos e médios, através do processamento de informações adquiridas por meio de revisão bibliográfica, utilizando como recorte os municípios mineiros. Para o estudo, houve a leitura de pesquisas nacionais acerca de cidades inteligentes, como a obra do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (2020), NIC.br, assim como da Carta Brasileira de Cidades Inteligentes (2020), além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS, para a Agenda 2030, em especial, o objetivo 11, “Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”. Sobretudo, este trabalho utilizou dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais-MUNIC, edição 2019, realizadas pelo Instituto de Geografia e Estatística, IBGE. O estudo teve início com a revisão de bibliografia dos trabalhos do NIC.br (2020), com atenção às iniciativas brasileiras para o tema cidades inteligentes, assim como as implicações para medição, adoção e uso de tecnologias da informação e comunicação de uma escala global para local. Além disso, identificou-se os conceitos e objetivos inerentes à Carta Brasileira de Cidades Inteligentes (2020) para análise, tal como do 11º ODS, visto que a iniciativa de cidades inteligentes é uma forma de alcance da meta de cidades e comunidades sustentáveis. Para análise dos dados da MUNIC, referentes ao ano de 2019, utilizou-se como recorte as variáveis relacionadas à “Comunicação e Informática” e “Governança”, ranqueando os dados com as respostas dos 853 municípios do Estado de Minas Gerais. Para a visualização dos resultados da MUNIC 2019, os municípios mineiros foram representados através de cores em um mapa com base na classificação destes. Destarte, como resultado, identificou-se que a classificação e conceituação de uma cidade inteligente não pode ser separada da realidade do município, visto que há demandas e necessidades específicas para cada localidade. Ademais, entende-se a importância da titulação de uma cidade como inteligente considerando não só a existência dos aspectos tecnológicos do desenvolvimento sustentável, como também do efetivo impacto de tais atributos para a realidade do município. Isto posto, conclui-se que, para a definição de indicadores de cidades inteligentes, devem ser recolhidos dados específicos sobre a realidade local, para a correta e eficaz aplicação no planejamento urbano.
Palavras-chave Tecnologias informacionais, Planejamento e Gestão Urbana, MUNIC
Forma de apresentação..... Painel
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