“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16285

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia agrícola
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Allyfe Henrique Ribeiro Martins
Orientador ERNANDES RODRIGUES DE ALENCAR
Outros membros Alessandra Aparecida Zinato Rodrigues Teixeira, Carollayne Gonçalves Magalhães, LEDA RITA DANTONINO FARONI, Marcus Vinícius de Assis Silva
Título Efeitos do ozônio em névoa na qualidade de morangos durante o armazenamento
Resumo O morango se destaca pela elevada perecibilidade e possibilidade de riscos à saúde humana, caso contaminado com microrganismos patogênicos. Nesse cenário, o gás ozônio tem sido apresentado como alternativa para controle de microrganismos em alimentos, podendo ser aplicado principalmente na forma gasosa ou em meio aquoso. Recentemente, o ozônio em névoa foi proposto como uma nova forma de aplicação. Então, este trabalho teve como objetivo determinar o efeito do gás ozônio em névoa na qualidade pós-colheita de morangos. Para o tratamento do ozônio em névoa, adotaram-se as concentrações de entrada do gás de 0 (ausência do gás ozônio), 5 e 15 mg L-1, por períodos de exposição de 6,0 minutos. Adicionalmente, analisaram-se os morangos não expostos a névoa, com ou sem ozônio (testemunha). Depois dos tratamentos, os morangos foram armazenados por sete dias em ambiente sob refrigeração (5 ºC/53 % de umidade relativa). As análises de qualidade foram realizadas imediatamente depois do tratamento dos morangos e decorridos 2, 4 e 7 dias de armazenamento. Foram determinados o percentual de perda de massa, sólidos solúveis totais, pH, acidez total titulável, diferença de cor, tonalidade de cor e croma. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade, utilizando-se o software estatístico Sisvar versão 5.6. O ozônio aplicado em névoa implicou em menor perda de massa, quando se comparou com os frutos não tratados. Os sólidos solúveis totais, pH e acidez total titulável não variaram significativamente durante o armazenamento, permanecendo com valores de aproximadamente 9,0 ºBrix; 3,0 e 1,7%, respectivamente. No que se refere à coloração dos morangos, a aplicação do ozônio em névoa em morangos não ocasionou alteração significativa na diferença de cor, na tonalidade de cor e no croma. Conclui-se que a aplicação do ozônio em névoa pode reduzir a perda de massa, sem alterar os demais atributos analisados.
Palavras-chave Fragaria ananassa Duch., Armazenamento, Ozonização
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,70 segundos.