“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16260

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Gabriel Netto Araújo
Orientador MARISA ALVES NOGUEIRA DIAZ
Outros membros ANESIA APARECIDA DOS SANTOS, Gislaine Aparecida Purgato
Título Avaliação da atividade antibacteriana e anti-inflamatória de extratos de folhas de Banisteriopsis caapi
Resumo O cipó Banisteriopsis caapi, da família Malpighiaceae, é um dos ingredientes da bebida psicotrópica Ayahuasca. A planta tem despertado interesse farmacológico, visto que tem apresentado resultados positivos em testes relacionados ao potencial de combate ao câncer e a microrganismos. Tal atividade terapêutica tem sido atribuída a um conjunto de β-carbolinas, presentes principalmente no caule. O presente estudo avalia atividade antiinflamatória e antibacteriana in vitro de extratos das folhas da planta. Foram produzidos, por percolação, extratos polares e apolares de duas variedades da mesma espécie (“Tucunacá” e “Caupuri”, totalizando quatro extratos. Um polar (etanol) e outro apolar (éter de petróleo) para cada planta. As plantas foram colhidas na mesma região. Para a avaliação da atividade antimicrobiana, cada extrato teve sua atividade testada em cepas bacterianas cultivadas de Staphylococcus aureus ATCC 33591, Salmonella enterica ATCC 14028, Citrobacter freundii ATCC 8090, e Escherichia coli ATCC 29214. Para a avaliação da atividade anti-inflamatória, foi avaliada a capacidade de desnaturar proteínas, através de leitura por espectrofotômetro a 660nm. Os resultados não indicaram atividade anti-inflamatória in vitro. Demonstraram efeito antibacteriano apenas pelos extratos polares, com maior potencial e mais amplo espectro apresentados pela variedade “Tucunacá”. Esta apresentou resultado positivo contra todas as cepas bacterianas testadas. Podemos concluir que há variação intraespecífica no metabolismo secundário, e que as moléculas responsáveis por tal atividade são predominantemente polares. Novos estudos precisam ser realizados para a identificação destas moléculas e descoberta de suas propriedades medicinais. Além disso, é importante que sejam incentivados estudos in vivo, uma vez que até então a planta não apresentou toxicidade significante, e pode representar uma alternativa para a produção de novos medicamentos. A planta também carece de estudos anatômicos que permitam diferenciar suas diversas variedades.
Palavras-chave Folhas de Banisteriopsis caapi, Atividade antibacteriana, Atividade anti-inflamatória.
Forma de apresentação..... Vídeo
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