“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16241

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Giovanna Ricardo Sampaio
Orientador MARISA ALVES NOGUEIRA DIAZ
Outros membros Giovanna Viana Barros, HUMBERTO JOSUE DE OLIVEIRA RAMOS, Matheus Brum Felicio
Título Avaliação farmacocinética intraperitoneal de um medicamento antitumoral
Resumo A via de administração de um fármaco é um determinante crítico de sua farmacocinética, farmacodinâmica e toxicidade. Dentre as vias disponíveis, uma das mais utilizadas em estudos com roedores é a via intraperitoneal, na qual um agente farmacológico é injetado na cavidade intraperitoneal dos animais. A cavidade intraperitoneal se destaca como uma importante porta de entrada na circulação sistêmica, já que o seu vasto suprimento sanguíneo e o transporte linfático facilitam a rápida absorção de substâncias. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a farmacocinética de um derivado do dibenzoilmetano, o 1,3-difenil-2-benzil-1,3-propanodiona (DPBP). Para isso, foram utilizados ratos (6 animais por grupo), machos, Wistar, pesando entre 250 e 300 gramas. O DPBP foi diluído em dimetilsulfóxido a 5% e os animais receberam uma injeção intraperitoneal contendo 1 mg de DPBP por kg de peso. Em seguida, os animais foram eutanasiados por punção cardíaca nos tempos 0,5h, 1h, 2h, 3h, 6h, 12h, 24h e 48h após a injeção. O sangue foi coletado em tubos apropriados para coleta a vácuo com gel separador, em seguida foi centrifugado por 15 minutos a 3500rpm em centrífuga refrigerada e o soro foi armazenado sob a temperatura de -80°C. Adicionou-se uma alíquota de 200µL de a 800µL da solução de acetato de etila/metanol (95:5 v/v), a mistura foi agitada em um aparelho vórtex e então centrifugada a 10.000 G durante 15 minutos. O sobrenadante foi filtrado em filtro de nylon 0,22µm e as amostras foram injetadas no sistema UPLC-MS/MS. Para quantificação da concentração sérica de DPBP e padronização do método, foi feita uma curva padrão com diferentes concentrações do composto. Os cromatogramas foram avaliados com auxílio do software Skyline e o cálculo da concentração sérica do DPBP foi baseado na área abaixo da curva do pico de maior intensidade. Com exceção do tempo de 48h, foi possível detectar e quantificar os níveis séricos de DPBP em todos os tempos testados. A concentração sérica de DPBP variou entre 171 ng/Ml de soro no tempo 2h a 0,042 ng/mL de soro no tempo de 24h. No entanto, não houve diferença estatisticamente significativa entre os tempos analisados [F (7, 24) = 1,187; p = 0,347]. Sendo assim, podemos concluir que ao utilizar a via intraperitoneal para administração do DPBP sua concentração sérica se manteve estável até 24h após sua administração e não é detectável depois de 48h.
Palavras-chave farmacocinética, intraperitonial, DPBP
Forma de apresentação..... Vídeo
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