Resumo |
A utilização de jardim clonal in vitro em clones de Corymbia spp. possibilita incremento na produção de microestacas comparativamente ao processo de propagação clonal pela miniestaquia convencional. O cultivo fotoautotrófico pode proporcionar mais produtividade do que o sistema tradicional, possibilitando a obtenção de plantas de qualidade na produção comercial, em menor espaço físico e mais adaptáveis às condições ex vitro. Assim, objetivou-se avaliar a eficiência de dois jardins clonais in vitro (estufim A e B), para um clone híbrido de Corymbia torelliana x C. citriodora, avaliando o enraizamento das microestacas em viveiro florestal para produção de mudas. Microestacas provenientes do jardim clonal in vitro estabelecido no LCT-II/BIOAGRO-UFV, foram coletadas do estufim A (Luz LED Branca) e do estufim B (Luz LED Azul), os quais continham 25 microcepas cada e foram transferidas para enraizamento em casa de vegetação climatizada no Viveiro de Pesquisas/DEF-UFV. Como recipientes foram utilizados tubetes cônicos, com capacidade de 35 cm³, preenchidos com substrato comercial Carolina Soil, contendo adubo de liberação lenta (Osmocote®). As microestacas permaneceram na casa de vegetação, conforme o comportamento da velocidade de enraizamento por lote dos tratamentos. Em seguida, as mudas foram transferidas para climatização em casa de sombra, onde permaneceram por mais 15 dias e, finalmente para o pátio de crescimento e rustificação, onde permaneceram até o fim do experimento. Os resultados obtidos constataram que os tratamentos de luz testados nos estufins não proporcionaram diferenças significativas para as características avaliadas de enraizamento das microestacas, assim como para o vigor e sobrevivência das mudas obtidas. Conclui-se que ambos os tratamentos de luz, testados nos estufins neste jardim clonal in vitro, apresentaram desenvolvimento e eficiência semelhante quanto a produção de microestacas destinadas à produção de mudas clonais do clone de Corymbia torelliana x C. citriodora. |