“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16228

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Beatriz Monteiro da Cruz
Orientador RITA DE CASSIA DE SOUZA
Outros membros CAROLINA SILVA BANDEIRA DE MELO, Sérgio Domingues
Título Vivências acadêmicas de calouros do ensino superior durante a pandemia de COVID-19
Resumo Diante do cenário educacional ocasionado pela pandemia de COVID-19, muitos estudantes ingressaram no ensino superior, nos anos de 2020 e 2021, no sistema remoto de ensino. O primeiro ano na Universidade é um momento de transição que representa muitas mudanças e descobertas e exige os mais variados níveis de adaptações. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa foi investigar as vivências acadêmicas dos calouros que chegaram ao ensino superior no período do ensino remoto. A pesquisa foi realizada com estudantes da Univiçosa e dos três campi da Universidade Federal de Viçosa, utilizando-se de métodos quantitativos e qualitativos: com o uso do Questionário de Vivências Acadêmicas, reduzido - QVA-r, acrescido de questões formuladas pelos pesquisadores sobre o período remoto e uma roda de conversa. O questionário foi enviado, através de um link do Google Forms, para o e-mail dos coordenadores de cursos dessas instituições com a solicitação de que estes encaminhassem a pesquisa aos estudantes. Participaram da pesquisa 186 calouros dos anos de 2020 e 2021, sendo 83,3% da UFV e 16,7% da Univiçosa e dois estudantes estiveram presentes na roda de conversa online. O QVAr analisa cinco áreas de adaptação acadêmica: 1) carreira (questões relacionadas a sentimentos quanto ao curso e perspectivas de carreira), 2)estudo (hábitos de estudo, administração do tempo, uso de recursos de aprendizagem e preparo para avaliação), 3) institucional (o que os estudantes conhecem sobre a instituição, o que pensam desta e como avaliam a mesma), 4) interpessoal (interações com colegas e formação de amizades) e 5) pessoal (percepção sobre o bem-estar físico, emocional, otimismo e autoconfiança dos estudantes). Em uma escala de 1 a 5 na qual o 1 representa “Nada a ver comigo” e o 5 representa “Tudo a ver comigo”, temos que, em relação às cinco grandes áreas exploradas, os resultados gerais demonstram uma melhor avaliação dos estudantes participantes da pesquisa na dimensão carreira (média 4,01); institucional (média 3,76) e estudo (média 3,49), o que indica boas percepções dos universitários nessas áreas. Em contrapartida, obteve-se pior avaliação nas dimensões interpessoal (média 3,46) - indicativos de dificuldades nos relacionamentos interpessoais como um dos efeitos do isolamento social gerado pela pandemia e pelo ensino remoto e pessoal (média 2,21) - que demonstrou aumento de ansiedade, tristeza, oscilação de humor e pessimismo. Em relação à roda de conversa, apesar dos participantes terem declarado que o ensino remoto não é ideal para o processo de ensino-aprendizagem, reconheceram alguns pontos positivos, como o fato de não precisarem se deslocar, mudar de cidade e a possibilidade de estar próximo à família, além de sua praticidade. A pesquisa demonstrou também que parte dos participantes possui dificuldade de tomar decisões e de administrar o tempo, sendo indicativos de falta de autonomia.
Palavras-chave Ensino remoto, QVA-r, Ensino superior.
Forma de apresentação..... Vídeo
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