Outros membros |
Ariel Miranda de Souza, Gabriela Moreira Silva, Isabella Marcossi Biagioni Baeta Carreira, Laura Figueiredo Machado, Lindaura Miranda Vilela Goulart, Lourdes Caroline Ribeiro Sanches da Silva, Sarah Souza Silva |
Resumo |
Em meio ao crítico momento advindo da propagação do Coronavírus (SARS-CoV-2) no ano de 2020, a disposição e composição dos ambientes necessitou de reajustes profundos que, a fim de combater a disseminação e evolução do vírus, se deram por meio de medidas sanitárias aconselhadas pela Organização Mundial da Saúde. Seguindo este contexto, foram propostos, ao projeto de extensão Engenharia Pública, estudos das estruturas físicas e espaciais das escolas municipais de Viçosa e de três edificações da Universidade Federal de Viçosa, com objetivo de tornar os ambientes escolares propícios para a volta presencial de docentes, discentes e funcionários. Foram realizados levantamentos de salas de aula convencionais, laboratórios e auditórios e, em meio a esse processo, foram discutidas questões sanitárias para um melhor atendimento a esses espaços educacionais. A partir dos pontos estudados, tornou-se possível confeccionar o “As Built” das plantas das salas, bem como realizar a reestruturação dos ambientes com a realocação de carteiras, assegurando o distanciamento mínimo permitido pelo protocolo sanitário. Considerando o fato de que muitas escolas não possuíam sequer o projeto arquitetônico de seus espaços, os projetos desenvolvidos e posteriormente entregues possibilitaram, inclusive, um melhor controle documental das edificações por parte dos gestores educacionais, além de uma reorganização das turmas nas salas de aulas mesmo em situação fora da pandemia. Ao final dos estudos, foi observada a necessidade de uma mudança drástica no percentual de alunos por sala de aula, chegando, em alguns casos, a uma redução de 70%, o que pode resultar em problemas graves para a administração de meios educacionais acessíveis a todos os estudantes. Com a entrega dos projetos finalizados, tornou-se possível alertar funcionários e responsáveis sobre a necessidade do cumprimento dos protocolos de biossegurança em edificações escolares, além de evidenciar as problemáticas dos espaços estudados com relação à quantidade de alunos que poderia ser atendida seguindo a nova disposição e realocação das carteiras. Como resultado final, foram proporcionadas sugestões em layout de ambientes seguros e adequados para a realização de atividades educacionais mediante à grave situação pandêmica. |