“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16202

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciência da computação
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas - Campus Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Júlia Costa de Faria
Orientador THAIS REGINA DE MOURA BRAGA SILVA
Título Mobilidade Urbana: caracterização e soluções com base em grandes volumes de dados esparsos
Resumo Redes de sensoriamento RSP (Rede de Sensoriamento Participativo) podem ser definidas como sistemas que utilizam pessoas como fontes de coleta de dados.O uso de técnicas RSP pode ser realizado em diversas circunstâncias, sendo em particular relevante em aplicações ligadas à coleta de dados em cenários de mobilidade urbana.Um exemplo deste tipo de aplicação seria a coleta de dados de participantes de eventos.Sendo assim, o objetivo geral deste projeto é permitir a modelagem de algumas técnicas RSP em um contexto específico, neste caso, em um sistema de apoio à realização de eventos denominado myMobiConf.Esse é um sistema computacional constituído de duas partes: um site web, utilizado para cadastrar eventos e suas respectivas informações, além de acompanhar os dados enviados pelos participantes; e um aplicativo para dispositivos móveis, pelo qual os participantes acessam diversos serviços, por exemplo, envio de feedbacks e visualização da programação do evento.Inicialmente, realizou-se um estudo de artigos referentes ao sensoriamento participativo, visando observar quais tipos de dados são comumente coletados e como estes estão armazenados.Por meio de tal estudo, observou-se que normalmente os dados sensoriados, por serem com frequência volumosos, são manipulados com melhor desempenho quando armazenados em bancos de dados não relacionais (NoSQL).Sendo assim, como o gerenciamento de dados do sistema em questão foi estruturado em bases de dados relacionais, fez-se necessário modificar tal organização, para permitir o chamado armazenamento poliglota, onde parte dos dados estão em bases de dados relacionais e os demais dados, no caso, os sensoriados, em bases de dados não relacionais.Para isso, primeiramente observou-se, nos trabalhos atuais da área, quais ferramentas estão sendo mais utilizadas nesse contexto, com o intuito de fornecer um suporte para a tomada desta decisão.Assim, optou-se pelo uso do banco de dados NoSQL MongoDB, o qual é amplamente utilizado dentro da computação para armazenar grandes volumes de dados.Os dados estruturados, por sua vez, continuaram sendo armazenados no Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados MySQL.Todavia, observou-se a necessidade de alterar a forma em que era realizada a manipulação sobre os dados relacionais, dado que esta tarefa ficava a cargo do framework Django, o qual é utilizado no desenvolvimento da parte Web do sistema em questão.Entretanto, sabe-se que é uma boa prática a separação da manipulação do banco de dados e do código, o que motivou a criação de uma API, no framework Flask, para realizar tais manipulações externamente ao código fonte.A partir da reestruturação realizada até o momento no armazenamento e manipulação dos dados, percebeu-se que ocorreu uma melhoria significativa em termos de qualidade de código, no que tange à modularidade, reúso e legibilidade do sistema, além de fornecer um suporte mais adequado à realização do RSP.
Palavras-chave mobilidade urbana, sensoriamento participativo, persistência
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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