“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16199

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Jordanna Dornellas de Oliveira
Orientador LUANA VIEIRA TOLEDO
Outros membros BRUNNELLA ALCANTARA CHAGAS DE FREITAS, Silvânia Medina de Souza, Wíves Kayan Vieira Toledo
Título Prevalência e distribuição geográfica dos casos e óbitos de síndrome respiratória aguda grave devido ao novo coronavírus no Brasil em 2022
Resumo Introdução: A Organização Mundial da Saúde declarou em 2020 estado de pandemia devido ao novo coronavírus, originado na China e que tem se espalhado por todo o mundo de uma forma acelerada e fora de controle. Dada a elevada capacidade de mutação do vírus, após dois anos de pandemia ainda se observa elevado número de casos e mortalidade. Nesse contexto, torna-se relevante reconhecer as características dos pacientes acometidos nas diferentes regiões do Brasil, a fim de subsidiar o planejamento de ações preventivas. Objetivos: analisar a prevalência e distribuição geográfica dos casos e óbitos de síndrome respiratória aguda grave devido ao novo coronavírus no Brasil em 2022. Material e Métodos: estudo transversal, utilizando banco de dados nacional do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe referente ao ano de 2022. Foi calculada a taxa de prevalência dos casos hospitalizados de síndrome respiratória aguda grave devido ao novo coronavírus e analisadas as características sociodemográficas e clínicas desses pacientes. Avaliou-se a prevalência de casos notificados e dos óbitos em cada região do Brasil. Realizou-se a estatística descritiva e inferencial, comparando-se os óbitos por regiões, a partir do teste Qui-quadrado de Pearson. Por se tratar de dados secundários, de acesso gratuito, sem identificação nominal e disponíveis a toda população, o estudo não precisou ser aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos. Resultados: em 2022, até o dia 13/06, foram notificados 303.364 casos de síndrome respiratória aguda grave. Destes 60.570 apresentaram resultado positivo para o novo coronavírus a partir do exame de PCR, correspondendo a uma prevalência de 20%. Dentre os casos decorrentes do novo coronavírus, houve predomínio de pacientes adultos, com mediana de idade de 69,3 anos (49,3 – 81,6) e do sexo masculino (51,5%). A maioria dos pacientes (64,4%) evoluiu positivamente e recebeu alta hospitalar, enquanto o óbito pela síndrome respiratória aguda grave foi o desfecho prevalente em 32,4% dos casos. Quanto à distribuição geográfica dos casos, verificou-se maior concentração na região Sudeste, responsável por 54,1% das notificações, seguidas das regiões Sul (21,3%), Nordeste (12,9%) e Centro Oeste (8,1%). A região com menor número de casos notificados foi a região norte (3,6%). Em relação ao desfecho, verificou-se que a prevalência de óbito nas diferentes regiões do Brasil não foi igual (p<0,001). O maior número de óbitos foi identificado nas regiões Nordeste (35,5%) e Norte (34,7%), seguido pelas regiões Centro Oeste (27,9%), Sudeste (27,8%) e Sul (27,4%). Conclusões: no primeiro semestre de 2022, os casos e óbitos relacionados ao novo coronavírus se mostraram heterogêneos entre as diferentes regiões do país, com prevalência de notificações na região Sudeste e taxas de mortalidade mais elevadas nas regiões Nordeste e Norte.
Palavras-chave Síndrome Respiratória Aguda Grave, Covid-19, Mortalidade.
Forma de apresentação..... Vídeo
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