ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Agronomia |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Bolsa |
Não se Aplica |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Samara Arêas Carvalho |
Orientador |
MARCELO COUTINHO PICANCO |
Outros membros |
Adriana Helena Walerius, Alice Barbutti Barreto, ANGELO PALLINI FILHO, Thiago Leandro Costa |
Título |
Distribuição espacial do bicho mineiro em lavouras de café durante a época seca do ano. |
Resumo |
O café é a segunda maior commodity do mundo e sua cadeia produtiva tem grande importância econômica, alimentar e social. O bicho mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é uma das principais pragas nos cafezais, já que o ataque deste inseto pode causar perdas de até 87% nestes cultivos. Este inseto ocorre na região Neotropical, que é a principal área de produção de café do mundo. O conhecimento dos padrões de distribuição espacial das pragas nas lavouras é importante para se gerar programas de controle eficientes e sustentáveis destes organismos. A geoestatística é uma ferramenta útil para se determinar os padrões de distribuição espacial das pragas nas lavouras. Nas lavouras de café os maiores problemas com o bicho mineiro geralmente ocorrem em locais e épocas mais secas. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar a distribuição espacial de L. coffeella em lavouras de café na época seca do ano usando geoestatística. A coleta dos dados foi realizada em lavouras comerciais de café em que as plantas possuíam mais de seis anos de idade. Cada lavoura possuía área de cerca de 100 hectares. Em cada lavoura foram avaliadas 100 plantas. As avaliações foram realizadas na época seca do ano de abril a setembro de 2019. As plantas amostradas estavam distribuídas nas lavouras num grid regular. A posição de cada planta amostrada nas lavouras foi georreferenciada. Em cada planta avaliou-se em quatro folhas a presença ou não de minas com lagartas de L. coffeella. As folhas amostradas pertenciam ao quarto par mais apical dos ramos e elas estavam localizadas no terço mediano do dossel das plantas. Os dados foram submetidos a análise por geoestatística usando o programa GS +. Foram confeccionados mapas de distribuição espacial da praga nas lavouras de café. Dos modelos de geoestatística selecionados como os mais adequados para descrever a distribuição espacial do inseto: dois eram do tipo Gaussiano (abril e agosto), um era do tipo exponencial (maio), e três eram do tipo esférico (junho, julho e setembro). Os alcances dos modelos de geoestatística variaram de 996,88 a 2.146,96 metros. As áreas dos focos da praga (áreas com maior densidade) tiveram grande tamanho (com dezenas de metros de diâmetro). Os focos foram aumentando de tamanho com a elevação da densidade da praga nas lavouras. O tamanho e densidade da praga nos focos aumentou dos meses de abril a julho e diminuiu de julho a setembro. Em conclusão, a amostragem do bicho mineiro deve ser realizada em toda a área das lavouras de café, já que as áreas com altas densidades do inseto aconteceram tanto na bordadura como na parte central das áreas. A amostragem do bicho mineiro deve ser realizada pelo menos uma vez por mês, já que sua densidade aumentou muito de um mês para o outro. |
Palavras-chave |
Leucoptera coffeella, manejo integrado de pragas, geoestatística. |
Forma de apresentação..... |
Vídeo |