“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16180

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Zoologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Laryssa Evelyn Santos Soares
Orientador ANA LUCIA SALARO
Outros membros Alessandro Gomes Quadros Sebastiao, Cristiana Leonor da Silva Carneiro, Daniel Abreu Vasconcelos Campelo, Juliana Rodrigues Gomes
Título Parâmetros bioquímicos plasmáticos de tambaquis (Colossoma macropomum) alimentados com dietas suplementadas com fitase e/ou carboidrases exógenas
Resumo O tambaqui (Colossoma macropomum) é a segunda espécie de peixe mais produzida no Brasil. Por ser de hábito alimentar onívoro, aceita tanto proteína de origem animal quanto vegetal em sua dieta. Entretanto, alguns destes ingredientes, como grãos e cereais, possuem altos teores de fatores antinutricionais como o fitato e os polissacarídeos não amiláceos, os quais não são digeridos de forma eficiente pelos peixes. Assim, a suplementação com enzimas exógenas visa melhorar a digestão e absorção dos nutrientes de tais dietas, melhorando o desempenho animal e aumentando a sustentabilidade da atividade aquícola. Entre as ferramentas utilizadas na avaliação nutricional dos peixes, a bioquímica plasmática se destaca por refletir o status metabólico do animal. Portanto, com este trabalho objetivou-se avaliar as concentrações plasmáticas de glicose, colesterol total, triglicerídeos, lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL), alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), fosfatase alcalina (ALP), ureia, fósforo (P) e cálcio (Ca) de juvenis de tambaquis alimentados com dietas suplementadas com fitase e/ou carboidrases exógenas. Juvenis (3,0 ± 0,5g) foram submetidos a ensaio alimentar de 60 dias, o qual foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos (CON= dieta controle sem suplementação enzimática, FT = dieta suplementada com fitase, XG = dieta suplementada com xilanase e β-glucanase, e FT+XG = dieta suplementada com fitase, xilanase e β-glucanase) e seis repetições. Ao final do período alimentar, amostras de sangue foram coletadas e avaliadas, observando-se que peixes alimentados com a dieta FT+XG apresentaram maiores concentrações de HDL em relação aos peixes dos demais tratamentos. O HDL atua removendo o colesterol do sangue, conduzindo-o ao fígado para que seja metabolizado e o aumento desta lipoproteína pode estar relacionado ao aumento de lipídios na circulação, decorrente da ação das enzimas sobre os processos digestivos, sobretudo na produção de sais biliares. Além disso, peixes alimentados com as dietas contendo enzimas (FT, XB e FT+XB), apresentaram menores concentrações de ALP e proteína total, que os peixes alimentados com a dieta CON. Concentrações altas de ALP e proteína total no sangue indicam danos às funções biliares e hepáticas, respectivamente. Não houve diferenças significativas entre as concentrações plasmáticas de glicose, colesterol total, triglicerídeos, LDL, ALT, AST, ureia, P e Ca dos peixes dos diferentes tratamentos. Com isso, é possível concluir que a suplementação de dietas a base de ingredientes vegetais com fitase e/ou carboidrases exógenas promove melhorias no status metabólico e fisiológico dos peixes.
Palavras-chave enzimas exógenas, peixes nativos, plasma
Forma de apresentação..... Painel
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