“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16177

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Weslei dos Santos Cunha
Orientador JOSE COLA ZANUNCIO
Outros membros Carlos Henrique Martins de Menezes, Eldair Santos da Silva, Luis Carlos Martinez Castrillon, Rosa Angelica Plata Rueda
Título Alterações histológicas e ultraestruturais nas células do intestino médio de Anticarsia gemmatalis mediadas pela esquamocina
Resumo A busca de substâncias naturais para proteção de plantas, principalmente na agricultura orgânica, tem aumentado o interesse por inseticidas botânicos. A esquamocina, também chamada anonina I, é uma acetogenina extraída de espécies de Annonaceae. Esse composto é um composto tóxico que atua por ingestão, particularmente nas células do intestino médio contra vários insetos-praga. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito tóxico e as alterações histológicas e ultraestruturais nas células do intestino médio de Anticarsia gemmatalis Hübner (Lepidoptera: Noctuidae) expostas à esquamocina. As CL50 e CL90 da esquamocina para A. gemmatalis foram calculadas com análise probit. Lagartas de A. gemmatalis foram expostas a CL50 e CL90 de esquamocina por 24, 48 e 72 horas e analisadas em microscópios de luz, fluorescência e eletrônico de transmissão para investigar alterações morfológicas nas células do intestino médio. Os resultados mostraram que a CL90 causou o maior dano ao epitelio intestinal, onde as células digestivas tiveram labirinto basal aumentado, citoplasma altamente vacuolizado, superfície apical danificada, saliências no lúmen intestinal, autofagia e morte celular. As células caliciformes do intestino médio exibiram uma alta desorganização de suas microvilosidades. As mitocôndrias não foram marcadas com a sonda fluorescente Mitotracker em insetos tratados com esquamocina, sugerindo algum dano molecular nestas organelas. A diminuição da taxa de respiração nesse inseto reforça essa hipótese. Os resultados mostram que a escamocina induz alterações histológicas e ultraestruturais nas células do intestino médio de A. gemmatalis. A mortalidade causada pela esquamocina em A. gemmatalis pode ter vantagens por seu mecanismo de ação sobre lagartas e pode ser uma fonte potencial como inseticida. O potencial da esquamocina contra A. gemmatalis contribui para o estabelecimento de estratégias alternativas no controle de pragas desfolhadoras utilizando compostos botânicos de baixo impacto ambiental em comparação com inseticidas sintéticos.
Palavras-chave autofagia, bioinseticida, lagarta da soja
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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