ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Pós-graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Agronomia |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Bolsa |
CAPES |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Weslei dos Santos Cunha |
Orientador |
JOSE COLA ZANUNCIO |
Outros membros |
Carlos Henrique Martins de Menezes, Eldair Santos da Silva, Luis Carlos Martinez Castrillon, Rosa Angelica Plata Rueda |
Título |
Alterações histológicas e ultraestruturais nas células do intestino médio de Anticarsia gemmatalis mediadas pela esquamocina |
Resumo |
A busca de substâncias naturais para proteção de plantas, principalmente na agricultura orgânica, tem aumentado o interesse por inseticidas botânicos. A esquamocina, também chamada anonina I, é uma acetogenina extraída de espécies de Annonaceae. Esse composto é um composto tóxico que atua por ingestão, particularmente nas células do intestino médio contra vários insetos-praga. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito tóxico e as alterações histológicas e ultraestruturais nas células do intestino médio de Anticarsia gemmatalis Hübner (Lepidoptera: Noctuidae) expostas à esquamocina. As CL50 e CL90 da esquamocina para A. gemmatalis foram calculadas com análise probit. Lagartas de A. gemmatalis foram expostas a CL50 e CL90 de esquamocina por 24, 48 e 72 horas e analisadas em microscópios de luz, fluorescência e eletrônico de transmissão para investigar alterações morfológicas nas células do intestino médio. Os resultados mostraram que a CL90 causou o maior dano ao epitelio intestinal, onde as células digestivas tiveram labirinto basal aumentado, citoplasma altamente vacuolizado, superfície apical danificada, saliências no lúmen intestinal, autofagia e morte celular. As células caliciformes do intestino médio exibiram uma alta desorganização de suas microvilosidades. As mitocôndrias não foram marcadas com a sonda fluorescente Mitotracker em insetos tratados com esquamocina, sugerindo algum dano molecular nestas organelas. A diminuição da taxa de respiração nesse inseto reforça essa hipótese. Os resultados mostram que a escamocina induz alterações histológicas e ultraestruturais nas células do intestino médio de A. gemmatalis. A mortalidade causada pela esquamocina em A. gemmatalis pode ter vantagens por seu mecanismo de ação sobre lagartas e pode ser uma fonte potencial como inseticida. O potencial da esquamocina contra A. gemmatalis contribui para o estabelecimento de estratégias alternativas no controle de pragas desfolhadoras utilizando compostos botânicos de baixo impacto ambiental em comparação com inseticidas sintéticos. |
Palavras-chave |
autofagia, bioinseticida, lagarta da soja |
Forma de apresentação..... |
Painel |