“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16152

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Damaris Rosa de Freitas
Orientador MARCELO COUTINHO PICANCO
Outros membros Allana Grecco Guedes, Juliana Giovannini Medeiros , Poliana Silvestre Pereira , Renato de Almeida Sarmento
Título Novo plano de amostragem sequencial para lagartas em cultivos de soja
Resumo A soja (Glycine max) é a leguminosa mais cultivada no mundo, sendo o Brasil o principal produtor mundial desta cultura. As lagartas (Lepidoptera) estão entre as principais pragas nos cultivos de soja brasileiros, causando intensa desfolha às plantas. Diante disso, o monitoramento das lagartas se torna parte essencial dos programas de manejo, sendo realizado por meio dos planos de amostragem. Os planos de amostragem podem ser convencionais ou sequencias. No plano de amostragem sequencial o número de amostras avaliadas por talhão é variável em função da densidade da praga, onde geralmente o número de avaliações é menor do que em um plano convencional. Estudo recente verificou que a técnica de batida de bandeja na parte apical das plantas de soja é a melhor técnica de amostragem de lagartas em cultivos de soja. Apesar da importância da temática, até o momento não existem pesquisas de determinação de planos de amostragem sequencial usando a técnica de batida da parte apical das plantas em bandeja plástica. Assim, este trabalho tem por objetivo determinar um novo plano de amostragem sequencial para lagartas em cultivos de soja, usando a técnica de batida da parte apical das plantas em bandeja plástica. O trabalho foi conduzido durante dois anos (2017 a 2019), em lavouras comerciais de soja em Formoso do Araguaia e Gurupi, Tocantins, Brasil. Foram determinadas as densidades de lagartas em 12 lavouras de soja, com as plantas no estágio vegetativo, analisando, em cada lavoura, 200 plantas através da técnica de amostragem batida de bandeja. A determinação do plano de amostragem sequencial foi baseada no teste de probabilidade sequencial de Wald, onde os limites superior e inferior de tomada de decisão, bem como os números mínimo e máximo de amostras foram calculados. Para a validação do plano de amostragem foi estabelecida a curva de operação característica e a curva do número médio de amostras. Os gráficos obtidos foram gerados no programa SigmaPlot. Os limites inferior e superior do plano de amostragem sequencial foi de 2,37 e 4,74 lagartas por amostra, respectivamente. São necessários no mínimo 4 e no máximo 61 amostras para tomar a decisão (de controle ou não controle). A validação do plano de amostragem sequencial indicou que a probabilidade de não controlar lagartas foi de 90% quando a densidade da praga era baixa, menor que 2,37, e o número médio de amostras necessários para a tomada de decisão foi de 27 amostras. Já a probabilidade de não controlar lagartas foi de 10% quando a densidade era alta, 4,74 lagartas, sendo necessário 17 amostras para tomar uma decisão. Além disso, constatamos que o número máximo de amostras necessárias para tomar uma decisão no plano de amostragem sequencial foi de 30 amostras. Concluímos que o plano de amostragem sequencial gerado é viável, eficiente, prático e econômico, sendo de grande valia para o Manejo Integrado de Pragas.
Palavras-chave Glycine max, Manejo Integrado de Pragas, Tomada de decisão
Forma de apresentação..... Vídeo
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