“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16140

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Carlos Henrique Martins de Menezes
Orientador JOSE COLA ZANUNCIO
Outros membros Bruno Franklin Barbosa, Luis Carlos Martinez Castrillon, Rosa Angelica Plata Rueda, Thaiany Moreira Alvarenga
Título Efeitos histológicos e toxicológicos da tebufenozida em larvas de Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Noctuidae)
Resumo A lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis Hübner (Lepidoptera: Noctuidae), é uma importante praga da soja na América. A tebufenozida, um novo agonista não esteroidal da ecdisona, é usado para controlar esta praga. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos negativos da tebufenozida em A gemmatalis contribuindo no desenvolvimento de novas estratégias para o controle desse inseto. Bioensaios foram conduzidos para avaliar a toxicidade, sobrevivência, atividade locomotora, taxa de respiração e efeitos histológicos e ultraestruturais da tebufenozida no intestino médio de A. gemmatalis. Seis concentrações de tebufenozida (7.5, 15, 30, 60, 120 e 240 mg L-1) foram aplicadas em larvas de A. gemmatalis no bioensaio de toxicidade para calcular as concentrações letais (CL25, CL50, CL75 e CL90). Larvas de A. gemmatalis foram tratadas com CL50 de tebufenozida, obtida pelo bioensaio de toxicidade e foram observadas alterações em suas células do intestino médio após 24, 48 e 96 h. A tebufenozida foi tóxica para A. gemmatalis (CL50 = 3.86 mg mL-1 e CL90 = 12.16 mg mL-1) e sobrevivência foi de 95% para adultos não expostos à tebufenozida, diminuindo para 52% com CL50 e 27% com valor estimado de CL90. Os danos às células do intestino médio aumentaram com o tempo de exposição. A borda estriada dessas células foi danificada com liberação de protuberâncias para o lúmen do intestino médio, a membrana nuclear e o núcleo com cromatina condensada foram danificados, com aumento da quantidade de vacúolos autofágicos. Mitocôndrias foram modificadas em nanotúneis, o que pode ser uma evidência de que a tebufenozida induz danos às células, resultando em morte celular, comprovada por análises de imunofluorescência. Este inseticida também causou paralisia muscular com alteração na homeostase e respiração comprometida das larvas. A exposição de doses subletais da tebufenozida foi suficiente para causar danos na ultraestrutura do intestino médio de A. gemmatalis, o que pode comprometer o fitness do inseto, confirmando o inseticida tebufenozida como possível método de controle.
Palavras-chave controle químico, mortalidade, pesticida
Forma de apresentação..... Painel
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