“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16112

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Vinicius dos Santos Romagnoli
Orientador TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA MENDES
Outros membros Jacqueline de Araújo Fiuza, Luiza de Oliveira Possa, Maria Roméria da Silva, Renato Lima Senra
Título Avaliação de Nova Formulação Vacinal Contendo Antígeno Quimérico Recombinante Contra Anaplasmose
Resumo Anaplasma platys é uma bactéria causadora da anaplasmose, doença transmitida por carrapatos do gênero Rickettsia, com alta taxa de infecção e morbimortalidade de cães infectados, também provocando a doença em bovinos, felinos e humanos. O objetivo do projeto foi desenvolver um uma nova formulação vacinal contendo proteína recombinante para reduzir a infecção por A. platys. O projeto foi previamente aprovado pelo CEUA/UFV (processo no 33/2020). Camundongos BALB/C machos adultos (6 a 8 semanas de idade) foram imunizados conforme um protocolo tipo dose-reforço, composta de 3 doses em intervalos de 14 dias, por via subcutânea. Os animais foram imunizados com salina (grupo controle 1), adjuvante apenas (controle 2) ou formulações contendo 10 ug do antígeno e os adjuvantes,. Após 15 dias da última imunização, os camundongos foram desafiados através da inoculação intraperitoneal de 1 x 103 UFC de A. platys. Os grupos do experimento foram: Grupo 1: Controle não imunizado e infectado com A. platys; Grupo 2: Controle imunizado com Saponina + Hidróxido de Alumínio e infectado com A. platys; Grupo 3: Teste imunizado com proteína quimera + Saponina + Hidróxido de Alumínio e infectado com A. platys; Grupo 4: Controle imunizado Emulsigen e infectado com A. platys; Grupo 5: Teste imunizado com proteína quimera + Emulsigen e infectado com A. platys. Para avaliação de efetividade do candidato vacinal, foi utilizada a imunofenotipagem de linfócitos T CD4+ e CD8+ em células isoladas do baço de cada animal, sendo as células obtidas incubadas em anticorpos anti-CD4, anti-CD8b e anti-CD3, sendo analisadas por citometria de fluxo. Também foi realizada a dosagem de citocinas por ELISA, mensurando concentração de IL-4, IL-10 e IFN-γ. O DNA de cada animal foi extraído e utilizado para análise de PCR em tempo real, com o objetivo de quantificação de patógeno. Para os animais desafiados com A. platys, pôde-se observar que houve controle significativo de patógeno para o grupo imunizado com H/S + proteína em relação ao grupo controle. O percentual médio de proteção representa a porcentagem de redução de carga parasitária conferido pela imunização com a proteína. Sendo assim, esses resultados mostraram que a proteína combinada com hidróxido de alumínio e saponina conferiu a maior proteção, sendo capaz de reduzir a carga parasitária de A. platys em 99,9%. Em relação ao desafio dos animais com A. platys para indução de células CD4+, o adjuvante H/S foi o mais eficiente. Ao analisar os tratamentos de adjuvantes + proteína, observou-se que a maior resposta foi para H/S + proteína. Para as células CD8+ os resultados foram similares. H/S e H/S + proteína induziram os maiores percentuais dessas células. Dessa forma, quando comparado com outro adjuvante em associação com proteína, H/S apresentou o melhor resultado. Esses dados sugerem que a formulação produzida foi eficiente para controlar o patógeno e novos experimentos em modelo cão estão atualmente em planejamento.
Palavras-chave Doenças do carrapato, proteína quimera, antígeno vacinal
Forma de apresentação..... Vídeo
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