“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.
8 a 10 de novembro de 2022
Trabalho 16101
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Engenharia agrícola |
| Setor | Departamento de Engenharia Agrícola |
| Bolsa | CAPES |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES |
| Primeiro autor | Mayara Oliveira Rocha |
| Orientador | FERNANDO FRANCA DA CUNHA |
| Outros membros | Amilton Gabriel Siqueira de Miranda, CARLOS AUGUSTO BRASILEIRO DE ALENCAR, POLICARPO AGUIAR DA SILVA |
| Título | Produtividade do capim sabiá irrigado por gotejamento subsuperficial |
| Resumo | A braquiária é a forrageira mais presente nas pastagens brasileiras, sendo comumente a principal fonte de alimento para os animais. Porém, nos períodos de seca, as pastagens sofrem com a estacionalidade de produção reduzindo a lotação animal e produção de carne e leite. A irrigação tem como intuito diminuir os efeitos da seca. A irrigação subsuperficial em pastagem está em crescimento, pois é um sistema que proporciona menor perda de água por evaporação e reduz os problemas causados pelo pisoteio animal, como quebra de componentes do sistema de irrigação e compactação do solo. Entretanto, mais estudos são necessários para recomendação desse sistema de irrigação para pastagem. Diante do exposto, objetivou-se avaliar a produtividade de B. brizantha cv. Sabiá irrigada por gotejamento subsuperficial. O estudo foi realizado no Setor de Recursos Hídricos da Universidade Federal de Viçosa, campus Viçosa-MG. O experimento foi montado no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. O arranjo foi em parcelas subdivididas, tendo a profundidade do gotejador nas parcelas e três ciclos de crescimento nas subparcelas. As profundidades de instalação dos gotejadores foram de 0 (superficial) e 20 cm (subsuperficial). Após semeado o capim (10/1/2022), o corte de uniformização aconteceu depois de 60 dias (11/3/2022) e a partir disso foram realizados mais três cortes com intervalos de trinta dias (10/4 - 10/5 - 9/6/2022). O capim sabiá foi cultivado em vasos de 65 L. A adubação foi realizada conforme às análises químicas do solo e recomendações da literatura especializada. Os gotejadores, nos dois tratamentos, operaram com vazão de 1,6 L h-1 e foi utilizado um emissor por vaso. O manejo da irrigação foi realizado com turno de rega de dois dias e lâminas de irrigação para atender 100% da evapotranspiração do capim. Para conhecimento da evapotranspiração do capim, dois vasos serviram como lisímetros de drenagem. Foram avaliadas a massa fresca (MF) e seca (MS) do capim. Os resultados foram submetidos à análise variância e ao teste de média de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Verificou-se interação entre profundidade de gotejadores e ciclos de crescimento do capim para MF. No primeiro ciclo o sistema de irrigação superficial (637,9 g vaso-1) proporcionou maior MF de capim em relação a irrigação subsuperficial (559,1 g vaso-1). Nos demais ciclos não houve diferença. Observou-se também que a MF no ciclo 1 foi maior que no ciclo 2, que por sua vez, foi maior que no ciclo 3. Isso aconteceu devido a redução da temperatura do ar e radiação solar de março a junho. Para MS, verificou-se efeito isolado dos ciclos e todos esses diferiram entre si. Os valores de MS foram de 139, 52 e 34 g vaso-1 para os ciclos 1, 2 e 3, respectivamente. Conclui-se que a MS do capim Sabiá não é afetada pela profundidade de instalação dos gotejadores e a MF é maior no sistema superficial em épocas de maior temperatura do ar e radiação solar. |
| Palavras-chave | Brachiaria brizantha, gotejo enterrado, irrigação localizada |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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