“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16100

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia agrícola
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Amilton Gabriel Siqueira de Miranda
Orientador FERNANDO FRANCA DA CUNHA
Outros membros CARLOS AUGUSTO BRASILEIRO DE ALENCAR, Mayara Oliveira Rocha
Título Evapotranspiração de referência em Viçosa-MG utilizando dados limitados
Resumo A estimativa correta da evapotranspiração de referência (ETo) é de fundamental importância para análises hidrológicas e manejo de irrigação. O método de Penman-Monteith (PM) é recomendado pela FAO para estimativa da ETo. Entretanto, o método de PM exige uma grande quantidade de dados meteorológicos medidos, elevando o custo da aquisição desses dados. Tendo em vista o avanço tecnológico, tem-se disponível no mercado diversos modelos de estações meteorológicas. Algumas possuem menor número de sensores reduzindo o investimento inicial. Por outro lado, menor número de elementos meteorológicos medidos pode proporcionar redução da performance na estimativa da ETo. Assim, objetivou-se avaliar o desempenho de diferentes métodos de estimativa de ETo em Viçosa-MG com dados limitados. Foi utilizado um conjunto de dados diários adquiridos junto ao Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (INMET). Os dados meteorológicos medidos foram: temperaturas máximas e mínimas do ar (T em °C), velocidade do vento à 2 m de altura (U2 em m s-1), radiação solar (Rs em MJ m-2 d-1) e umidade relativa do ar (UR em %). A escala utilizada foi a diária e o período dos dados compreendidos entre 1 de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2021. As metodologias utilizadas foram de Hargreaves-Samani (T), Oudin (T), Hamon (T), Valiantzas (T, UR), Romanenko (T, UR), Schendel (T, UR), Makkink (T, Rs) e Jensen-Haise (T, Rs). Entre parênteses estão os elementos medidos necessários para calcular ETo com cada metodologia. A ETo calculada com a equação de PM (T, UR, Rs, U2) foi considerada a padrão. Para comparar os valores de ETo estimados pelas diferentes metodologias foram utilizados o coeficiente de determinação (r2), raiz do erro quadrático médio (RMSE) e viés médio (MBE). A ETo média no período de 2018-2021 em Viçosa-MG foi de 2,51 mm d-1. Os métodos Hargreaves-Samani, Oudin, Valiantzas, Schendel e Jensen-Haise superestimaram a ETo. De acordo com as métricas RMSE e MBE os melhores métodos, em sequência, foram Makkink, Romanenko e Hamon. O método de Makkink apresentou melhor desempenho, possivelmente por exigir a radiação solar como parâmetro medido. Por outro lado, a radiação solar é um parâmetro que exige sensores de alto custo. Assim, recomenda-se os métodos de Romanenko e Hamon para estimativa da ETo em Viçosa-MG com dados limitados. Os métodos de Jensen-Haise, Valiantzas e Hargreaves-Samani apresentaram valores de R2 superiores a 0,88 e apresentam grande potencial para também serem utilizados na estimativa da ETo após serem calibrados. Diante do exposto, conclui-se que os métodos de Romanenko e Hamon devem ser preferidos para estimativa da ETo em Viçosa-MG com dados limitados.
Palavras-chave Agrometeorologia, ETo, Penman-Monteith
Forma de apresentação..... Painel
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