“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16058

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria Eduarda Rodrigues Rezende
Orientador KASSIO FERREIRA MENDES
Outros membros Lucas da Rocha Bastos, Lucas Minto, Mateus Soares Silva, Rafael D'Angieri
Título Controle de plantas jovens de periquitinho (Alternanthera pungens) com aplicação de dicamba
Resumo O periquitinho (Alternanthera pungens) é uma planta daninha ainda não intensamente distribuída no Brasil e, por isso, não se tem tantos dados referentes ao controle da mesma no país. Por outro lado, é uma planta daninha que tem vários estudos internacionais desenvolvidos para controlá-la em gramados de jardins e campos de golfe principalmente. Levando-se em conta as características morfofisiológicas da espécie, uma alternativa de controle químico seria a utilização de herbicidas mimetizadores de auxina, como, por exemplo, o dicamba. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a eficiência de diferentes doses do dicamba para o controle de plantas jovens de Alternanthera pungens, conhecido como curva dose-resposta. O estudo foi desenvolvido em casa de vegetação, em que foram mantidos os vasos de 350 mL com 20 sementes da planta daninha em cada vaso. Aos 2 meses após a emergência da planta daninha, com cerca de 10 cm, foi realizado o desbaste deixando 2 plantas por vaso e a aplicação foi feita com pulverizador costal pressurizado com CO2, as seguintes doses em quatro repetições: 9, 18, 36, 72, 144, 288, e 576 g e.a.ha-1; além do tratamento sem a aplicação do herbicida. As avaliações dos níveis de injúrias foram feitas aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA), e aos 21 DAA foi avaliado a biomassa seca da parte aérea da planta daninha. Aos 7 DAA, não se obteve níveis de injúria nas plantas maiores que 20% em nenhuma dose estudada, esse nível de injúria (20%) foi atingido aos 14 DAA com a aplicação das doses acima de 36 g e.a.ha-1, chegando ao máximo de 70% de injúria na maior dose nesse período. Aos 21 DAA, obteve-se um nível de controle satisfatório de 80% para as doses acima de 288 g e.a.ha-1. Diante do exposto, conclui-se assim, que o dicamba é uma ótima alternativa de controle de plantas jovens de Alternanthera pungens, podendo ser recomendado em culturas geneticamente modificadas que são resistentes a esse herbicida e/ou culturas monocotiledôneas que o dicamba é seletivo.
Palavras-chave Alternanthera pungens, dicamba, controle
Forma de apresentação..... Painel
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