“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16042

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Julia Abrantes Bicalho
Orientador CLAUDIA ELIZA PATROCINIO DE OLIVEIRA
Outros membros Gabriella Elisa Magalhães e Silva, OSVALDO COSTA MOREIRA
Título Aulas de flexionamento: uma abordagem on-line
Resumo Introdução: Com a pandemia do novo coronavírus em 2020, os professores de educação física tiveram que adaptar as suas aulas para forma on-line, assim, as aulas de alongamento e flexionamento também receberam as suas devidas adaptações. Objetivos: proporcionar um programa de treinamento de flexibilidade on-line; verificar possíveis alterações em determinados ângulos articulares; verificar se as aulas on-line são uma opção viável para o treino da flexibilidade e submeter a avaliação da flexibilidade pelo aplicativo Angulus: Measure angles on images/vídeos da flexibilidade por duas avaliadoras para verificar a variação inter-avaliadoras. Materiais e métodos: o projeto foi aprovado pelo CEP (CAAE 47111821.5.0000.5153). Foram realizadas 14 sessões de treinamento on-line pela plataforma Google Meet, com duração de 1 hora. Cada sessão incluiu exercícios de flexionamento, fortalecimento e mobilidade articular. A amostra foi composta por 52 voluntários maiores de 18 anos, sendo 33 pessoas no grupo experimental e 19 no grupo controle. Após aceitar o TCLE, os mesmos responderam questionários e a coleta de dados se deu pela captura das imagens dos voluntários e posterior angulação das mesmas pelo aplicativo supracitado, onde duas avaliadoras angularam as imagens. Todos os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk. A partir do resultado da normalidade, os dados sofreram a exploração descritiva, por meio do cálculo da média e do desvio-padrão. Para verificação da reprodutibilidade inter-avaliadores das medidas da flexibilidade foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) com um intervalo de confiança de 95% (IC95%). Também foi calculado o coeficiente de variação (CV) para quantificação da amplitude da variação dos resultados entre os avaliadoras. Para todos os tratamentos foi considerado um nível de significância estatística de p<0,05. Resultados: para todas as medidas da flexibilidade foi observada um alto CCI, demonstrando que o aplicativo utilizado apresenta uma excelente reprodutibilidade inter-avaliadoras. Além disso, o CV da variabilidade das medidas entre avaliadoras foi entre 7,53% à 24,92%, fato que pode ser considerado aceitável. Foi possível verificar que o treinamento proposto melhorou a flexibilidade nos movimentos que abarcavam as articulações do quadril em diferentes posições, ombro e coluna, nos integrantes do grupo experimental, quando comparados aos integrantes do grupo controle. Também foi possível perceber a melhora da consciência corporal, humor e bem-estar durante o dia-a-dia a partir da análise da resposta dos questionários e, empiricamente, através de relatos dos mesmos. Conclusão: é possível realizar um treinamento de flexibilidade de forma remota, segura e que este treinamento resulte satisfatoriamente na melhora da flexibilidade e da amplitude de movimento, mostrando ser uma opção viável para o flexionamento, além de ser uma alternativa de prática on-line em tempos de isolamento social e fora dele.
Palavras-chave Aulas on-line e pandemia, Alongamento, Flexionamento
Forma de apresentação..... Vídeo
Link para apresentação Vídeo
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