“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16041

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Geografia
Setor Departamento de Geografia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Helena Joaquina Gomes Barros
Orientador JANETE REGINA DE OLIVEIRA
Título Infraestrutura Básica para o Ensino Remoto e Suas Implicações Frente à Pandemia da Covid-19
Resumo A pandemia da Covid-19 se arrasta por mais de 2 anos no Brasil, por consequência das ações governamentais. Uma cadeia de contradições sociais já existentes no Brasil se intensificaram mediante as condições impostas para redução de danos ao vírus, em especial o isolamento social. A instabilidade econômica desencadeou diversas carências alarmantes, como o desemprego e a fome. Esses fatores estão intimamente associados à escola que nesse tempo, elaborada de forma remota, acarretou inúmeras distorções no ensino de estudantes matriculados em escolas públicas nesse período.
Ao decorrer das atividades do Programa Residência Pedagógica, todos os encontros foram realizados por meio de plataforma e aplicativos privados e institucionais.
Em ambas experiências, o ensino remoto apresentou diversas complicações no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, do envolvimento familiar na rotina escolar e ainda, para os professores que se encontraram em situações de sobrecarga e impotência gerada pela distância dos estudantes e da escola. Poucos estudantes do Ensino Médio aderiram às novas condições de ensino propostas pelo governo do estado de Minas Gerais. Muitos adolescentes tiveram que conciliar jornadas laborais em meio à pandemia, para suprir as faltas que esta trouxe ao seus lares. Outros, no entanto, não tiveram acesso a dispositivos que assegurem acesso à internet e as plataformas em que as atividades, aulas e acompanhamentos foram ministrados. Esses estudantes estavam limitados a materiais impressos produzidos pela Secretaria de Educação de Minas Gerais. Já os estudantes do Ensino Fundamental tiveram mais adesão às propostas e apoio familiar para auxílio das atividades.
No entanto, os residentes elaboraram atividades que pudessem adaptar a realidade e condições dos estudantes, buscando formas de acessá-los em suas necessidades para acompanhar o estado letivo, mesmo à distância. Os resultados não podem ser comparados ao modelo de ensino presencial, pois é fato que as condições de ensino remoto são limitadas e não garantem níveis satisfatórios de ensino-aprendizagem que uma escola é capaz de alcançar.
Mediante as experiências vivenciadas durante os três módulos do Programa Residência Pedagógica, os principais questionamentos se dirigiram aos desafios dos anos escolares vividos de forma remota. Muitos anos do Ensino Fundamental e Médio tiveram baixa adesão dos estudantes por fatores já citados anteriormente e que, inevitavelmente refletem no desenvolvimento e linearidade pedagógica nos anos letivos posteriores. E ainda, nos processos de acesso e permanência no ensino superior. As escolas, as comunidades e as demais instituições de ensino terão nos próximos anos de investir em planos pedagógicos que visem minimizar e, quando possível, reparar os danos acometidos pelas condições de ensino em tempos de pandemia da covid-19.
Palavras-chave Ensino Remoto, Residência Pedagógica, Pandemia
Forma de apresentação..... Vídeo
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