“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16036

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Victória Kanadani Campos Poltronieri
Orientador BRUNA WADDINGTON DE FREITAS
Outros membros Giulia Santana Figueiredo, Rachel de Andrade Tavares, Rayssa Campos Salles Costa e Silva, Ytalo Galinari Henriques Schuartz
Título Efeito do gás ozônio sobre a citologia uterina de éguas
Resumo A endometrite consiste na principal causa de subfertilidade em éguas e é considerada a terceira patologia mais comum em equinos. Visando o fornecimento de ferramentas para o tratamento de tal afecção, novas terapias, como a ozônio terapia, vêm sendo recentemente estudadas, em função do potencial antimicrobiano e capacidade oxidativa do ozônio. Entretanto, o impacto do uso do gás sobre a integridade tecidual é desconhecido. Em vista disso, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito da insuflação uterina de éguas saudáveis com gás ozônio (O3) sobre o endométrio através da avaliação de citologia uterina. Para tanto, quatro éguas não gestantes com idade entre 6 e 18 anos foram utilizadas, sendo de cada animal, amostras coletadas durante o período de estro e/ou diestro. Durante todo o período experimental, as éguas foram submetidos a avaliações por meio de palpação e ultrassonografia transretal modo B. O tratamento intrauterino de mistura gasosa foi realizado na concentração de 44 µg/L de O3, com taxa de insuflação de ¼ de litro por minuto. A coleta de dados foi efetuada previamente ao tratamento e passadas 48hrs após aplicação do O3, por meio de lavado intrauterino em baixo volume (LBV). Após a realização do LBV, o conteúdo recuperado foi transferido para um tubo Falcon estéril e destinado à centrifugação. Ao final do procedimento, o sobrenadante foi descartado e swabs estéreis imersos no pélete obtido. Os swabs foram então rolados sobre lâmina de vidro, sendo as amostras coradas em Panótico Rápido e destinadas à análise por meio de microscopia de luz em aumento de 400x. A contagem de neutrófilos em 10 campos focais foi efetuada. Todos os dados quantitativos foram submetidos ao teste de normalidade dos dados e a homogeneidade das variâncias, posteriormente submetidas a ANOVA, e as médias comparadas pelo teste de Tukey com 5 % de probabilidade de erro. Nenhuma das éguas foi capaz de eliminar a inflamação uterina gerada pelo tratamento empregado dentro de 48hrs, tendo todos indivíduos apresentado citologia positiva. Quando realizada durante o período de diestro, a insuflação foi associada a observação de edema uterino intenso (5, em escala de 1 a 5) em 66,67% dos animais. Embora o efeito inflamatório seja esperado após aplicação da técnica, mais estudos são necessários para determinação da segurança do uso desse gás em tratamentos intra uterinos de éguas.
Palavras-chave Endometrite, útero, terapia.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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