“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16033

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde coletiva
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Rio Paranaíba
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bianca Gontijo Souza
Orientador MONISE VIANA ABRANCHES
Outros membros Maria Cristina Vasconcelos Teixeira
Título Uso da Terapia Comunitária Integrativa on-line como recurso de cuidado no contexto de uma universidade pública
Resumo Introdução: A formação universitária de profissionais da área da saúde ainda é pautada, em grande parcela, no modelo biomédico e no campo da Nutrição esse modelo leva à medicalização da alimentação. A realização das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) vem ao encontro da demanda crescente de transformação pedagógica, pois são ferramentas que contribuem para a compreensão do ser humano enquanto sistema integrado à várias esferas da vida, incluindo a alimentação para além do comer fisiológico. Objetivo: Avaliar a implantação da Terapia Comunitária Integrativa (TCI), uma prática integrativa complementar, no contexto da Universidade Federal de Viçosa campus Rio Paranaíba como um recurso de cuidado integral e verificar a existência de diálogo entre essa PIC e a ciência da Nutrição. Metodologia: Tratou-se de um estudo observacional de caráter quali-quantitativo, no qual foram analisadas as fichas avaliativas das rodas online de TCI. As rodas foram conduzidas conforme metodologia desenvolvida por Barreto (2019), em ambiente virtual, por meio da plataforma ZOOM, dada a necessidade de distanciamento social ocasionada pela pandemia de COVID-19. Elas foram realizadas através da parceria firmada entre a UFV-CRP e o Centro de Estudo e Vivências Interpessoais (CEVI) - Polo Mineiro de Formação de Terapeutas Comunitários. Utilizou-se o modelo de ficha proposto pela Associação Brasileira de Terapia Comunitária Integrativa (ABRATECOM), cujas informações foram analisadas no período de maio de 2020 a abril de 2022. As dimensões caracterização geral dos participantes, temas propostos, estratégias de enfrentamento e depoimentos significativos foram analisadas por meio da estatística descritiva e da análise de conteúdo, conforme metodologia proposta por Bardin (2016). Resultados: Foram analisadas 56 fichas avaliativas, as quais somaram um total de 937 participações. Em média 83% dos participantes eram do sexo feminino. Os temas propostos que mais emergiram nas rodas foram: estresse (82%), seguido por conflitos familiares (19%) e trabalho (10%). As estratégias de enfrentamento mais relatadas pelos participantes incluíram: o fortalecimento pelo empoderamento pessoal (em 89% das rodas), autocuidado (62%), busca de redes solidárias (50%), ajuda religiosa ou espiritual (41%), e participar da Terapia Comunitária Integrativa (37%). Observou-se que o alimento e o comportamento alimentar mediante a algumas situações da vida (afetivas e de estresse) permearam os temas propostos, bem como as estratégias de enfrentamento relatadas pelos participantes, o que revelou a intrínseca relação homem, nutrição e contexto socioemocional. Conclusão: As rodas de TCI configuraram-se como um recurso de cuidado e promoção da saúde integral por acolher os sofrimentos e auxiliar na ressignificação dos problemas cotidianos, através do diálogo participativo e da construção de uma rede de apoio solidária.
Palavras-chave Assistência Integral à Saúde, Saúde Pública, Nutrição
Forma de apresentação..... Vídeo
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