“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16027

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Arquitetura e urbanismo
Setor Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Thaís de Souza Magalhães
Orientador JOYCE CORRENA CARLO
Outros membros Caio de Carvalho Lucarelli, Matheus Menezes Oliveira, Raquel de Fátima Saith Marques
Título Simulação de desempenho térmico para edificação institucional real
Resumo Ações antropogênicas como modificações do campo térmico urbano e uso intenso de sistemas de condicionamento de ar contribuem para o cenário de mudanças climáticas no âmbito mundial. Em decorrência dessas alterações, uma mesma cidade pode apresentar condições climáticas distintas, caracterizando diferentes microclimas. Em Viçosa-MG, verificamos particularidades que não condizem com o mesoclima da cidade, predispondo uma investigação térmica das condições de contorno e microclima de duas edificações institucionais localizadas na Vila Giannetti, campus da Universidade Federal de Viçosa, referentes à sede da Divisão Psicossocial (DVP). Assim, objetivamos avaliar o desempenho térmico de ambas edificações influenciadas pelo microclima urbano no espaço construído e a qualidade dos arquivos climáticos existentes da cidade mencionada. Para tal, realizamos medições in loco de temperatura de bulbo seco (TBS) e umidade relativa (UR) de 26 fevereiro à 12 de março de 2020 e de 11 a 27 de abril de 2022, esta última para compensar uma frente fria com precipitação atípica em 2020. Para a nova medição utilizamos 15 termo-higrômetros da marca HOBO (HOBO/ONSET U12), 7 localizados na parte externa (representando todas as fachadas principais de ambas as casas) e 4 na parte interna de cada edificação. Os termo-higrômetros alocados no exterior foram protegidos com escudos de alta refletividade para reduzir os efeitos de aquecimento causado pela radiação. Além disso, medimos as temperaturas superficiais das paredes e coberturas em 4 dias distintos, sempre no mesmo horário (15:00h), com auxílio da câmera termográfica da marca FLIR (modelo E60vt). Utilizamos os dados externos para editar o arquivo climático TMY3 para Viçosa, criando 10 arquivos climáticos (4 arquivos para cada casa referentes as 4 fachadas principais de cada edificação e 2 arquivos com dados médios de TBS e UR para cada casa). Aproveitando os dados de 2020, preparamos mais 6 arquivos climáticos para reavaliar as condições atípicas. Para simulação, utilizamos o software EnergyPlus versão 8.9, com o método de cálculo do balanço térmico validado pelo método Bestest da ASHRAE 140. Simulamos os modelos computacionais das edificações da DVP utilizando os 16 arquivos produzidos, a fim de comparar os resultados de TBS, UR e temperatura superficial medidos in loco e os obtidos por simulações. Esse processo de comparação é conhecido como calibração. O modelo é dito calibrado quando os dados medidos e simulados diferirem no máximo +/-1°C TBS e +/-10% UR. Além da calibração do modelo para melhoria do processo de simulação, esperamos que as simulações possibilitem avaliar e quantificar a influência do microclima urbano em edificações institucionais e avaliar a capacidade dos arquivos climáticos já existentes (TMY, TRY, Multianual) em representar características específicas de microclima.
Palavras-chave Microclima, Simulação Termoenergética, Desempenho Térmico de Edificações
Forma de apresentação..... Vídeo
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