“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.
8 a 10 de novembro de 2022
Trabalho 16024
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Agronomia |
| Setor | Departamento de Agronomia |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq, FAPEMIG, Outros |
| Primeiro autor | Acácio Campos Ferreira |
| Orientador | Waldênia de Melo Moura |
| Outros membros | Angelino Teixeira da Cruz Neto, Júlia Silva Pereira, Luciana Gomes Soares, Miguel Arcanjo Soares de Freitas |
| Título | Avaliação de cultivares de café arábica em sistema convencional e arborizado (safra 2021) |
| Resumo | Diversos produtores têm sofrido com problemas nos cafezais, devido às atuais variações climáticas, que tem levado a ocorrência do aumento da radiação e maiores amplitudes térmicas. Para amenizar esses efeitos adversos, a arborização da lavoura tem sido apontada como uma alternativa. Dentre os benefícios desse sistema destacam-se: a radiação solar adequada, redução de variações de temperaturas, melhoria na conservação da água e do solo, redução da evapotranspiração das plantas, quebra ventos, proteção contra geadas e diversificação da renda do agricultor. A arborização pode interferir na produção dos cafezais, assim o uso de cultivares adequadas é fundamental para o sucesso desse sistema. No entanto, ainda há escassez na recomendação de cultivares para essa forma de manejo. Nesse sentido o objetivo deste trabalho foi avaliar cultivares de café arábica em sistema arborizado, na Zona da Mata mineira. O experimento foi instalado no Campo Experimental Vale do Piranga da EPAMIG, Oratórios, MG, em delineamento de blocos casualizados com 22 cultivares de café arábica e três repetições, parcelas de sete plantas, espaçadas em 0,7 x 3,6m, entre plantas e fileiras, respectivamente. As bananeiras foram plantadas nas linhas dos cafeeiros, com espaçamento de 11,8 x 3,6m e os abacateiros nas bordaduras da área experimental, com espaçamento de 25 x 25m. Foram avaliadas em 2021 as seguintes características: severidade de ferrugem (Hemilea vastatrix), com notas de 1 a 5; severidade de cercosporiose (Cercospora caffeicola), com notas de 1 a 5; intensidade de seca de ponteiro, com notas de 1 a 4; severidade do ataque de bicho-mineiro (Leucoptera cofeella), com notas de 1 a 5; vigor vegetativo, com notas de 1 a 10 e produtividade em sacas.ha-1 de 60 kg de café beneficiado. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias agrupadas pelo teste de Scott-Knott a 5 % de probabilidade. Não houve diferença significativa entre as cultivares somente para a severidade do ataque de bicho mineiro, que apresentou média de 2.66 (sintoma moderado). As cultivares foram classificadas em três grupos com relação à incidência de seca de ponteiros e a severidade de ferrugem, onde a maioria das cultivares apresentou ausência e poucos sintomas dessas doenças. Para a severidade de cercosporiose, houve a formação de 2 grupos e a maioria das cultivares apresentou poucos sintomas. Já para o vigor vegetativo dez cultivares foram mais vigorosas, com média de 7.67. As cultivares foram classificadas em três grupos quanto à produtividade: 9% mais produtivas com média de 42.5 sc.ha-1, 9% com produtividade intermediária media de 31,0 sc.ha-1 e 82% com média de 20.5 sc.ha-1. Com base na safra 2021, as cultivares Topázio MG 1190, Acauã, Catucaí Vermelho 785/15 e Catuaí Vermelho IAC 15 apresentam potencial para o cultivo convencional arborizado. Agradecimentos ao Consórcio Pesquisa Café, à FAPEMIG e ao CNPq pelo apoio financeiro do projeto e pelas bolsas concedidas aos autores. |
| Palavras-chave | Coffea arabica, Variabilidade, Melhoramento Genético |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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