“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 16017

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Marcos Junior Silva de Andrade
Orientador RENAN CARDOSO LIMA
Outros membros Fabrício da Silva Ferraz, Júlia Eduarda Apolinário da Silva, Pablo Henrique Teixeira, Rogério Faria Vieira
Título Integração de resistência parcial, densidade de plantas e uso de fungicida para o manejo do mofo-branco em feijão tipo III
Resumo O mofo-branco (MB), causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, é doença prejudicial ao feijoeiro, principalmente em áreas irrigadas na safra de outono-inverno. O feijão é cultivado atualmente com densidade de 12 a 15 plantas por metro. Em áreas com histórico MB, essa população de plantas pode resultar em microclima relativamente úmido no dossel e, assim, favorecer o patógeno. A influência da combinação de densidade de plantas, fungicida e níveis de resistência do genótipo ao MB ainda não tinha sido estudada no desempenho do feijoeiro-comum tipo III cultivado sob pressão do MB. Assim o objetivo foi avaliar a possibilidade de reduzir a densidade de feijoeiros em genótipos que diferem quanto à resistência parcial de campo ao MB, quando cultivados em áreas com histórico da doença. Foi conduzido um experimento em Florestal-MG, na safra de outono-inverno, com irrigação por aspersão, em área com histórico de MB. Os tratamentos foram dispostos no arranjo fatorial 4 x 2 x 2: plantas por metro (4, 7, 10 ou 13), genótipos VC 17, com resistência parcial ao MB ou BRSMG Madrepérola, suscetível ao MB, com ou sem aplicação do fungicida fluazinam, com espaçamento de 0,5 m entre linhas. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. A pressão de MB foi moderada, as interações não foram significativas para incidência e índice de severidade de MB, mas os efeitos de genótipo ou fungicida sobre essas variáveis foram altamente significativos. A cultivar suscetível apresentou maior incidência (43% vs 26%) e índice de severidade da doença (22% vs 12%) do que o genótipo resistente, e o fluazinam diminuiu a incidência de 46% (não pulverizado) para 24% e o índice de severidade de MB de 24% para 10%. Houve interação significativa entre número de plantas/m x fungicida sobre a produtividade. Sem fungicida, a densidade não afetou a produtividade; com fungicida, os rendimentos de 7 ou 10 plantas/m foram aproximadamente 22% maiores do que o rendimento de 4 plantas/m. Em conclusão, a densidade de plantas para o feijão tipo III cultivado no outono-inverno não precisa levar em consideração a resistência da cultivar ao MB. No entanto, o tratamento com fungicida para controlar a doença afeta a decisão sobre a densidade. Assim a densidade de 4 plantas/m poderia ser recomendada em áreas que não realizam aplicação de fungicida para controle do MB (como em sistemas orgânicos), e 7 a 10 plantas/m seria mais recomendado em áreas que realizam aplicações de fungicidas.
Palavras-chave Sclerotinia sclerotiorum, Phaseolus vulgaris, Manejo integrado
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,66 segundos.