“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 15982

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Ana Peres de Carvalho Quintao
Orientador BRUNNELLA ALCANTARA CHAGAS DE FREITAS
Outros membros Ana Carolina Magalhães Chagas e Silva, Ana Laura Alcântara Chagas de Freitas, Igor Rodrigues Mendes, Maria Cristina Bento Soares
Título Hospitalizações de crianças e adolescentes brasileiros por Síndrome Respiratória Aguda Grave crítica pela COVID-19 e fatores associados
Resumo Introdução: dados sobre a morbimortalidade pela COVID-19 em crianças e adolescentes ainda são escassos. Objetivos: analisar a ocorrência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) crítica entre crianças e adolescentes hospitalizados por SRAG pela COVID-19 e os fatores associados. Metodologia: estudo transversal de crianças e adolescentes hospitalizados por SRAG pela COVID-19, registrados no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe em 2021 e com confirmação laboratorial por PCR (reação de transcriptase reversa seguida de reação em cadeia da polimerase). Desfecho: SRAG-crítica, definida como a necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva ou de suporte ventilatório, invasivo ou não invasivo. Variáveis explicativas: sociodemográficas, clínicas e evolutivas. Realizou-se análise descritiva e inferencial. Utilizou-se a regressão logística binária, cuja medida de associação foi o Odds Ratio ajustado. Considerou-se significante o valor p<0,05. Por ser uma pesquisa com dados de domínio público e que não identificam os participantes da pesquisa, não é necessário aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. Resultados: foram incluídos os dados de 11.399 crianças e adolescentes. Destes, 67,7% evoluíram com SRAG-crítica, que foi mais frequente entre os menores de um ano de idade, residentes na região centro-sul, que apresentavam pelo menos uma comorbidade (doença cardiovascular, asma ou obesidade), tomografia de tórax com padrão típico para COVID-19, usaram antiviral e evoluíram para óbito. No modelo final, os fatores associados à maior chance de SRAG-crítica foram: ser criança (de zero a 11 anos), apresentar as comorbidades asma e obesidade, apresentar resultado de tomografia de tórax com padrão típico de COVID-19 e evoluir para óbito. Conclusões: a evolução mais grave da doença se associou à faixa etária de zero a 11 anos, apresentar as comorbidades asma e obesidade, apresentar resultado de tomografia de tórax com padrão típico de COVID-19 e evoluir para óbito. Como implicações para a prática clínica e políticas públicas, o estudo representa as crianças e adolescentes brasileiros hospitalizados por SRAG pela COVID-19 durante um ano de pandemia e contribui para a ampliação dos conhecimentos acerca da morbimortalidade pela COVID-19.
Palavras-chave COVID-19, Síndrome Respiratória Aguda Grave, Criança
Forma de apresentação..... Vídeo
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