ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Artes |
Setor | Departamento de Artes e Humanidades |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Josimáteus Geraldo Ataíde Rocha da Silva |
Orientador | EVANIZE KELLI SIVIERO ROMARCO |
Título | Lesões em breakdancers da Zona da Mata |
Resumo | O Breaking é uma modalidade de dança incluída dentro da cultura Hip Hop, que abarca outras modalidades artísticas como o grafitti e o rap. Esse estilo de dança é caracterizado por ser altamente improvisacional e acrobático. Comumente, os dançarinos aprendem a dançar uns com os outros ocupando ruas, quadras e praças como local de prática, as vezes, tendo como equipamento de proteção apenas um par de tênis. Desse modo, treinos intensos, local de aula e práticas de preparo corporal inadequadas, quando associadas ao gestual e velocidade de execução dos movimentos predispõe o artista a lesões. Ainda é escassa a literatura sobre o assunto, todavia, a mesma aponta para um alto padrão lesional nesses dançarinos. Embora o Breaking seja uma modalidade de dança popular no Brasil e em Minas Gerais (MG), não foram encontrados estudos sobre lesões que abrangessem dançarinos brasileiros. Objetivos: levantar as lesões tipológicas e topográficas, e analisar quais são os padrões lesionais em breakdancers da Zona da Mata. Métodos: esse estudo epidemiológico, de natureza exploratória buscou publicações similares através de bases indexadas-artigos em português e em inglês sem definição prévia de temporalidade. A posteriori, foi realizada uma pesquisa de campo. Os voluntários foram localizados por associações de Hip Hop, grupos de dança, prefeituras, através do contato com organizadores de competições e afins. O estudo consistiu no preenchimento de um formulário on-line que visou levantar as lesões dos dançarinos nos últimos 7 e 30 dias e 12 meses. Os dados foram tabulados e analisados pelo programa Microsoft Office Excel 2016 para serem discutidos com a literatura encontrada. Participaram do estudo 39 voluntários oriundos das 7 microrregiões da Zona da Mata mineira. Todavia, apenas 19 voluntários, distribuídos em 4 regiões passaram pelos critérios de inclusão e exclusão. A média de idade foi de 26,57 anos e o tempo de treino semanal era de até 10 horas para 89% dos voluntários. Foram registradas 104 lesões no período de 12 meses (5,47 lesões por ano). Quanto à topografia, predominaram as lesões de ombro (14,42%); punhos, mãos e dedos (12,50%) e joelho (10,58%). E quanto à tipologia, respectivamente: dor, peso e formigamento (54,81%), seguido de arranhão/esfolado (19,23%) e tostão/contusão (19,23%). Dentre os fatores e hábitos de risco, 79% treinam até a exaustão; 63% relataram se curar sem ajuda profissional quando se lesionam; 53% realizam alongamento para flexibilidade no pré-treino; 26% se forçam dançar mesmo machucados, e 11% não prepararam o corpo para dançar. Considerações finais: Esse estudo evidenciou a predominância em punhos à dedos, seguido de ombro e joelho. Essas possivelmente lesões ocorrem por impacto. A literatura aborda a importância do trabalho educativo com esses dançarinos, todavia, não menciona o papel da Saúde Pública. Sugere-se a realização do mesmo por meio da Atenção Básica, que é o nível de saúde mais próximo dos usuários. |
Palavras-chave | Dança, Lesão, Epidemiologia |
Forma de apresentação..... | Vídeo |
Link para apresentação | Vídeo |
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