Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12598

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Brener de Almeida Oliveira
Orientador CIBELE HUMMEL DO AMARAL
Outros membros Lucas Arthur de Almeida Telles, Rodrigo Vieira Leite
Título Classificação do uso e cobertura da terra na área proposta para criação do Parque Estadual da Pedra Misteriosa, Minas Gerais
Resumo As áreas naturais, protegidas como unidades de conservação (UC), são primordiais para a manutenção do equilíbrio de biomas, ecossistemas e nichos ecológicos do planeta, pois asseguram a conservação ou a preservação de espécies nativas. A criação de UC tem se mostrado um problema paras os órgãos ambientais devido ao impasse causado com as comunidades vizinhas e aquelas que habitam a área a ser protegida. Em 2015 foi proposta a criação de uma UC entre os munícipios de Jacinto e Rubim no estado de Minas Gerais. A proposta que circulou na câmara legislativa do estado foi a PL 3.176/2016 e tratava da criação do Parque Estadual da Pedra Misteriosa. Nota-se que não foi feito qualquer estudo sobre o nível de impacto o qual a criação do parque poderia gerar à comunidade residente na área. Este trabalho tem, portanto, o objetivo de realizar a classificação e quantificação do uso e cobertura da terra da área proposta pelo projeto 3.176/2016 a fim de quantificar as áreas naturais e antropizadas e, por consequência, as possíveis perdas de áreas produtivas economicamente. Os dados utilizados foram imagens do sensor OLI/TIRS (a bordo do satélite Landsat-8) com nível 2 de processamento (já corrigidas para a refletância da superfície). Foram realizados o recorte das imagens para a área de estudo e a coleta das amostras de treinamento e validação para a classificação supervisionada e a análise do produto, respectivamente, com auxílio do software ArcGIS 10.6. Diferentes composições coloridas foram utilizadas para facilitar o reconhecimento dos alvos durante o processo de amostragem. A classificação da imagem foi feita com auxílio da linguagem de programação R e do pacote labgeo, o algoritmo Random Forest foi utilizado como classificador. A partir da matriz de confusão observa-se que a classe pastagem apresentou maior confusão com as demais classes utilizadas, sendo que 87,3% dos pixels pertencentes para pastagem foram classificados corretamente. Para a classe afloramento rochoso, 93,44% dos pixels foram classificados corretamente. Já para as classes vegetação natural, nuvem e solo exposto o classificador obteve 100% de acerto na classificação. A partir da classificação obteve-se o mapa de uso e cobertura da área estudada e observou-se que 49,9% da área proposta para a criação do parque possui cobertura de vegetação natural e que 43,8% é utilizada como pastagem. Afloramentos rochosos que trazem beleza cênica a região ocupam 4,62% da área proposta. Conclui-se que o Random Forest foi eficiente na classificação do uso e cobertura da área estudada e que estudos posteriores podem ser realizados para analisar a aptidão dessas terras, se devem ser destinadas para atividades agrícolas ou de conservação.
Palavras-chave Unidades de Conservação, Classificação de Imagens, Random Forest
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,65 segundos.