Período de divulgação indisponível.
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Ciências Agrárias |
| Setor | Departamento de Engenharia Florestal |
| Bolsa | CNPq |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Brener de Almeida Oliveira |
| Orientador | CIBELE HUMMEL DO AMARAL |
| Outros membros | Lucas Arthur de Almeida Telles, Rodrigo Vieira Leite |
| Título | Classificação do uso e cobertura da terra na área proposta para criação do Parque Estadual da Pedra Misteriosa, Minas Gerais |
| Resumo | As áreas naturais, protegidas como unidades de conservação (UC), são primordiais para a manutenção do equilíbrio de biomas, ecossistemas e nichos ecológicos do planeta, pois asseguram a conservação ou a preservação de espécies nativas. A criação de UC tem se mostrado um problema paras os órgãos ambientais devido ao impasse causado com as comunidades vizinhas e aquelas que habitam a área a ser protegida. Em 2015 foi proposta a criação de uma UC entre os munícipios de Jacinto e Rubim no estado de Minas Gerais. A proposta que circulou na câmara legislativa do estado foi a PL 3.176/2016 e tratava da criação do Parque Estadual da Pedra Misteriosa. Nota-se que não foi feito qualquer estudo sobre o nível de impacto o qual a criação do parque poderia gerar à comunidade residente na área. Este trabalho tem, portanto, o objetivo de realizar a classificação e quantificação do uso e cobertura da terra da área proposta pelo projeto 3.176/2016 a fim de quantificar as áreas naturais e antropizadas e, por consequência, as possíveis perdas de áreas produtivas economicamente. Os dados utilizados foram imagens do sensor OLI/TIRS (a bordo do satélite Landsat-8) com nível 2 de processamento (já corrigidas para a refletância da superfície). Foram realizados o recorte das imagens para a área de estudo e a coleta das amostras de treinamento e validação para a classificação supervisionada e a análise do produto, respectivamente, com auxílio do software ArcGIS 10.6. Diferentes composições coloridas foram utilizadas para facilitar o reconhecimento dos alvos durante o processo de amostragem. A classificação da imagem foi feita com auxílio da linguagem de programação R e do pacote labgeo, o algoritmo Random Forest foi utilizado como classificador. A partir da matriz de confusão observa-se que a classe pastagem apresentou maior confusão com as demais classes utilizadas, sendo que 87,3% dos pixels pertencentes para pastagem foram classificados corretamente. Para a classe afloramento rochoso, 93,44% dos pixels foram classificados corretamente. Já para as classes vegetação natural, nuvem e solo exposto o classificador obteve 100% de acerto na classificação. A partir da classificação obteve-se o mapa de uso e cobertura da área estudada e observou-se que 49,9% da área proposta para a criação do parque possui cobertura de vegetação natural e que 43,8% é utilizada como pastagem. Afloramentos rochosos que trazem beleza cênica a região ocupam 4,62% da área proposta. Conclui-se que o Random Forest foi eficiente na classificação do uso e cobertura da área estudada e que estudos posteriores podem ser realizados para analisar a aptidão dessas terras, se devem ser destinadas para atividades agrícolas ou de conservação. |
| Palavras-chave | Unidades de Conservação, Classificação de Imagens, Random Forest |
| Forma de apresentação..... | Painel |