Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12530

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciências Sociais Aplicadas
Setor Departamento de Comunicação Social
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Meggie Cecilia de Oliveira Miranda
Orientador RICARDO DUARTE GOMES DA SILVA
Título Consumo de Informações sobre Ciência no Jornalismo.
Resumo O Jornalismo Científico é uma área recente no país, com seus maiores avanços datando dos últimos 50 anos e principais mídias sobre o assunto sendo criados nos últimos 20 anos. Apesar de ser uma área recente, analisa-se como um campo que possui influência sobre todas as outras áreas, tais como política, educação, economia, entre outras. O Jornalismo Científico nasceu com o objetivo de ser uma ponte entre Ciência & Tecnologia e o público geral de maneira mais leve e objetiva, utilizando-se de analogias, comparações e metáforas com uma postura jornalística, levando ciência para os mais diversos públicos. A popularização da C&T e a atual descrença na Ciência fazem parte do quadro problemático desta pesquisa. Este estudo em andamento pretendeu em sua primeira etapa analisar informações sobre C&T nos bancos de dados acadêmicos na busca de delinear o consumo de assuntos sobre C&T, considerando a linguagem popularizada, os fatores socioeconômicos e a dificuldade na comunicação entre a Comunidade Científica e o Jornalismo. Na primeira etapa foram selecionados diversos trabalhos referentes ao Jornalismo Científico buscados através das palavras-chave: jornalismo científico; ciência e tecnologia; população geral; divulgação científica; e, comunidade científica. Na leitura dos trabalhos escolhidos foi analisado os pontos de convergência da definição de jornalismo científico e divulgação e disseminação científica. Utilizando-se de dados do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos e da Universidade de Wisconsin-Madison, foram utilizados dados que corroborassem com a hipótese da influência da linguagem e fatores socioeconômicos no consumo de assuntos que remetem à ciência. É analisado também possíveis causas para uma má comunicação entre ciência-jornalismo. Os dados iniciais apontaram uma influência direta da renda e alfabetismo da população no consumo de ciência & tecnologia, isto é, quanto maior a renda e o grau de escolaridade, mais a população se interessa por ciência e tecnologia. É perceptível também que o campo jornalístico, fazendo-se de matérias construídas muito rapidamente, acarretam em matérias sensacionalistas e com possíveis interpretações erradas sobre determinadas pesquisas, tendo como consequência uma comunidade científica que se fecha ao público afim de evitar análises errôneas e visões utópicas e estereotipadas sobre suas pesquisas. Consideramos nesta primeira etapa que os fatores socioeconômicos encontrados, que só consome assuntos referentes à C&T quem já vive no meio ou já teve um contato prévio, fazendo-se necessário a utilização de discursos mais leves e claros quando se trata de levar ciência para a população geral. A comunicação entre jornalismo-ciência é crucial para a construção de matérias que falem sobre os avanços tecnológicos sem erros de interpretação, que podem gerar uma visão estereotipada da comunidade científica, esta que deve se abrir mais para a população geral, dada sua influência em contextos sociais.
Palavras-chave Jornalismo Científico, Popularização da Ciência, Consumo Midiático
Forma de apresentação..... Painel
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