ISSN | 2237-9045 |
---|---|
Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Ensino médio |
Modalidade | Extensão |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Ciências Humanas |
Setor | Departamento de Comunicação Social |
Bolsa | PIBEX Júnior |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | Outros |
Primeiro autor | Samara de Lana Verdiano |
Orientador | MARIANA RAMALHO PROCOPIO XAVIER |
Outros membros | Raissa Rosa Quadra |
Título | Projeto Pérolas Negras Brasil: uma experiência de empreendedorismo social e educação pelo afeto. |
Resumo | O objetivo geral do presente trabalho é apresentar as vivências e experiências do projeto Pérolas Negras Brasil, transparecendo a resinificação de novas realidades sociais que surgem a partir de uma nova configuração educacional pós-moderna, onde empresários passam a conviver com a iniciativa de um pequeno grupo liderado por mulheres negras que estimulam a equidade social, racial e de gênero, priorizando soluções empreendedoras para lacunas em aberto no que tange às esferas socioeducativo e emocional de crianças e mulheres de origem pobre e periférica no Brasil. Desde 2013, o projeto desenvolve pesquisas sociais e acadêmicas analisando recortes históricos, bibliográficos, documentais e relatos de vidas. A partir das ações de campo, notou-se a possibilidade da aproximação empreendedora e educacional, utilizando, inicialmente, reportagens e divulgações nas redes sociais, com intuito de ampliar o desenvolvimento das atividades para diversas comunidades periféricas no território brasileiro. Como relata Brunet (2018), a educação afetiva reedita as “janelas traumáticas” da memória e possibilitando novas lembranças sobre vida familiar, negócios e convívio social. Atualmente o trabalho mantém a primeira Escola Social, localizada na cidade Viçosa, Minas Gerais, atendendo diretamente 48 famílias e mais de 5 mil pessoas de forma itinerante em diferentes localidades no Brasil. Após todos esses apontamentos históricos é possível atrelar as sequelas causadas na autoestima e no autoconhecimento das população negra, em especial a feminina, ressaltando a importância do papel da (re) construção dos laços afetivos para fortalecer relações que sucedem as relações interpessoais e sociais. Considerando o texto Vivendo de Amor, sobre a experiência do povo negro com as dores e o amor, é possível entender os motivos, historicamente são muitos, alimentaram os vazios, angústias e rancores, estimulando o sentimento de frustração e baixa autoestima. Sonhar nunca foi um verbo fácil para as populações negras e de origem pobre conjugar, e quando sonhamos nos deparamos com crenças limitantes do subconsciente, rejeições sociais e emocionais. Aprendi com todo esse processo que o mundo é perigoso para quem sonha, exemplos que tenho são Martin Luther King Jr e Marielle Franco, morreram porque acreditavam em algo maior, os sonhos. |
Palavras-chave | Afetividade, Educação, Empreendedorismo social |
Forma de apresentação..... | Painel |